terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fim de ano

Sem muita perspectiva para ganhar dinheiro para o ano que vem, estou precisando urgentemente...
Não sei se estou muito feliz nesse momento, mas estou fazendo o maximo para estar no intermediario.
Não sei nem o que fazer no fim de ano... enfim...


Coração e estomago, dois orgãos curiosos que reagem de maneira curiosa, ainda estou a entendê-los. Batem estranhamente, remexem diferente

bom fim de ano

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Muito ou pouco

Uma questão que está me vindo à cabeça, já algum tempo, parece não se aguentar dentro de mim.

Os Homens se desenvolveram no sentido de ter maior conforto em sua existência na terra, e isso, tem um preço. Por enquanto, nada de novo, isso é falado quase todos os dias pelas pessoas. Tem pessoas que falam em desastres futuros, tem pessoas que falam que não ligam para o que irá acontecer.

Não é um problema almejar o conforto, pelo menos é assim que eu estou conseguindo ver nesse momento, ele justamente faz as pessoas se orientarem e continuar em frente, porém esta busca pode distanciar a pessoa dela mesma. Imaginando que na idade das pedras, tempo, que os homens não poderiam relaxar, uma vez que havia muitos perigos naturais. Animais predadores dos homens estava a solta e o tempo que castigava.

Na busca de segurança, os homens criaram objetos que ferriam os outros seres vivos, tanto para sobreviver, caça, quanto prazer de matar sem necessidade. Proteger àqueles que possuem seus genes é garantir a sua existência perpetue de alguma forma.

Essa procura, foi se desenvolvendo a tal ponto que, hoje, há casas enormes, muito mais do que realmente necessitamos, guardando-nos dos perigos do lado de fora, que, hoje, não são mais os animais selvagens, ou predadores naturais, mas dos próprios homens que criam diferenças para justificar os atos de violência contra a outra pessoa.

Perdeu-se de vista que muito provavelmente tivemos uma origem comum, nem que seja de uma especie de macaco, e que conforme o ambiente, as mutações genéticas foram acontecendo e criou-se a coisa mais bela, a diversidade.

Voltando um pouco ao que eu estava a falar. O conforto é necessário para que a pessoa consiga descançar? Qual é o preço que paga-se por isso?

Em cidade de interior, as pessoas se conhecem bastante, a intimidade não tem o sentido que muitos carregam dentro de si. A maneira de estar com o outro é muito diferente também. Numa cidade grande, as pessoas podem morar durante anos ao lado da outra, porém nunca ver o rosto dela. O conforto estaria ligado ao isolamento? Pensando em prédio, onde um faz suas fezes na cabeça do outro, quanto mais baixo o andar, mais barato. Um por ter mais fezes e por estar com a cara na garagem ou no parque de diversões.

Sendo que em prédio, as pessoas também não se conhecem, quando se encontram é apenas para resolver encrenca, problemas. Ou seja, as pessoas não se conhecem e normalmente jogam a própria responsabilidade para o outro. Falo nisso, porque estava vendo a reportagem sobre os condominios e a dificuldade que as pessoas tem de viver em com-dominos. Mesmo a vivencia de meu sobrinho que vive reclamendo da sindica, seria muito parecido com os senhores que brigavam com meus amigos por estarem jogando bola na rua, porém, na rua, eles reclamam e acaba por isso. Isso é uma energia que fica presa nas crianças modernas. Esse é o preço do conforto?

Fico pensando nas pessoas que foram para a Africa. Em sua grande maioria, falavam que sentiam a diferença entre a riqueza deles em comparação com a dos africanos. Teria concordado se essa fala não fosse de pessoas que ainda moram com os pais, ou mesmo comparando com a situação que cada país se encontra. As pessoas que falavam era pessoas que não tinha nada de aqui e nada lá, tudo o que ele se referia era o conforto que os país haviam construido. Justo pensar que ele tem mais, mas é estranho pensar que ao mesmo tempo não temos nada. Quem lê isso pode refletir sobre o meio copo vazio, ou meio copo cheio, o que seria um erro parar nesse tipo de pensamento, pois vai além disso, pelo menos é assim que estou, vendo. Desta vivência de "pobreza" as pessoas podem escolher o tipo de conforto que elas almejam, sendo elas, uma mansão, sendo elas um flet. Sendo ela 3 carros ou sendo elas andar de onibus.

Nós acostumamos trabalhar com a riqueza, com o excesso, mas fico imaginando que um dia esse excesso não terá mais, e como será? Terá conforto? Ou somente nesse momento, as pessoas se movimentarão para repensar em seus habitos e não apenas reclamar dos outros?

É um momento que o trabalho não é apenas para comer, mas para comprar diversão, comprar felicidade, e isto é comprável? Isso não signifique que não esteja certo, mas que restringe em muito a convivencia humana, pois somente, indo a um restaurante “x” é legal, e fazer coisas em casa em com-junto é coisa do passado. Foram muitas experiencias e tentativas de fazer algo em conjunto este ano, e muitas fracassaram, isso porque as pessoas não estão preparadas para isso. Ou o momento é outro, todos estão se expandindo e isso seria uma forma de não ocorrer, pois manteria um grupo fechado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fim dos tempo??

Blackout....
Ontem, como se pode observar em todos os jornais, houve uma queda de energia.
Eu estava em casa, quando de repente, a luz começo a ocilar, achei que queimaria todos os aparelhos eletricos da casa, porém, aparentemente nada aconteceu.
Como um bom, sci-fi, poderia ser um ataque alienigena, ou um invasão militar de outro país, ou ataque de zumbis... para ser sincero, o que mais me incomodava era não poder acender a luz para matar os pernilongos, que zuniam em meus ouvidos.
Foram quatro horas de blackout total, mas hoje, havia resquicios da queda de energia.
Isso mostra como dependemos muito da tecnologia.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Coisas Felizes


Por vezes, me questiono:

Por que eu não consigo escrever coisas felizes?

A resposta me foge,

porém, logo penso: Quando eu estou feliz,

provavelmente, eu não escreva.

e isso faz todo o sentido

me acalma e deixo está pagina contenta por ter encontrado uma resposta

para dormir numa noite quente como essa

:)

Eu e o carro


Finados, dia para se repensar a vida...

Estava dentro de meu carro, indo para o cemitério, para deixar flores em lembraça, àqueles que se foram. Quando no meio do carro, fiquei bravo com as pessoas que não davam setas em seu carro, informando o caminho que elas seguiriam.

Minha mãe por sua vez, falou que era estupidez minha e fiquei pensando que poderia ser, mas logo em seguida me veio outro pensamento, talvez isso seja apenas a ponta do Iceberg.

Volto ao que eu falei em algum momento, a questão da coletividade. Qual o significado de eu não sinalizar aos outros o que farei? O que aconteceria num grupo? Essa opção é mais facil de ser olhada, as outras pessoas não saberão o que está se passando e isso esta que não informa vai se isolando cada vez mais, pois não há uma troca real, sendo assim, muito mais fácil também conflitar e sair do conflito. Assim, como os jovens que têm problemas com drogas e os pais, ou cuidadores irão descobrir somente quando a droga faz parte da vida do jovem de maneira não muito saudável, se é que tem uma forma saudável para as drogas.

Voltando para o que aconteceu hoje. Pegando este exemplo, fica claro que a pessoa que não deu e normalmente não dá seta, não considera ninguém ao seu redor e ainda se acha no direito de xingar o outro, quando leva buzinadas.

Estranho mundo dos carros, o espaço egoico toma outras proporções, ficando do tamanho do carro, não estou falando de um lugar que eu não conheço, percebo que eu mesmo mudo em muito, mas tendo a consciencia desta mudança eu consigo perceber o quanto estou sendo correto e o quando eu estou sendo folgado e não respeitando o outro.

Isso podemos começar a ampliar no sentido de começar a olhar para as tragédias do transito e como ficamos insensíveis ao outro. O outro deixa de ter importancia, e subimos nele, seria possivel afirmar que o carro ajudou as pessoas a ficarem cada vez mais distantes uma da outra? e não somente isso, mas a questão da cidade ser grande também. O carro já foi um status, e para muitos continua sendo. Pensando nesse sentido, ele é um objeto que me diferencia do outro que não tem, mas ao mesmo tempo, se ele for usado de maneira a levar outras pessoas ele também se torna um transporte coletivo, mas por incrivel que pareça, muitos saem de carro, sozinhos. O que significa isso??

Ainda estou a pensar.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Estava correndo e me veio uma coisa interessante em minha cabeça.
Fiz uma correlação entre o arroto e o rugido do leão.
Parece bizarro, mas estava um dia em casa e escutei arrotos e me senti coagido pela altura e potencia do mesmo. Assim como, quando mais novo, eu fazia competições com meus amigos, do arroto mais forte e isso dava uma sensação de superioridade.
Dificil pensar desta maneira, pois eu não olhava por este angulo, diferentemente dos Leões, os arrotos afastam as pessoas, pois é considerado porquice.
Eu sei, muito provavel, eu esteja realmente viajando, mas eu queria compartilhar esta viagem.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sometimes


"Sometimes I want to go away

Sometimes I want to come back here

Sometimes I want to pretend

But most of time I m so real


And sometimes I feel I can never win

I think and let it be seeing what it will be

And sometimes I feel I can never win


Sometimes I want to be far away

Sometimes I want to meet you again

I think a lot of things out of here

But I don’t have much time to say all of this


Sometimes I feel I can never win

That I’m not going on like a rock in the middle of the river

Sometimes I feel I can never win

But you was there to take me off this


I’ve tried to open my eyes alone but I’m not able to

I was walking in shadow like zombie

And now I see the light


Sometimes I feel I can never win

But now I see that I could do

Sometimes I feel I can never win

But now I see I did something good

Sometimes I feel I can never win

Now I see that it is wrong and I put myself in this way


Sometimes I feel I am in wrong way, side, place and time

And you made me see that it is not fair

Sometimes I feel I am in wrong way, side, place and time

And I realise it is not like that".

Paulo Tiago Akio Ogura

sábado, 10 de outubro de 2009

Manter aqui as coisas é não mudar

Qual é o ganho de me manter onde estou e como estou?
Essa pergunta está em minha mente desdes quinta passada, questionada por Lucia.
São poucas pessoas que conseguem me fazer pensar nesta profundidade e mesmo assim eu não consegui uma resposta racional....
Pensei na comodidade, muitos amigos dizem que o homem busca o comodo e não a mudança, por vezes, eu também quero uma estabilidade no sentido emocional, porém a cada fato, a cada instante o mundo age em nós, e nos tira da posição comoda. Li em Caplan que essas chamadas da vida, não necessariamente são reais mudanças no sentido de enfrentar uma situação, mas que olhando a longo prazo, a pessoa está rodando no mesmo circulo que antes, porém, com a sensação de mudança. Isso seria o que desejaria ser estável? Sempre de boa? Em conversas com amigos, eles dizem que a cada dia eu tenho uma novidade, seria isso real ou é da maneira que eu coloco? Dificil resposta, creio que a vida chama a nossa pessoa para olhar para ela, não importa como, se mutei muito ou pouco isso é merito do esforço de me aprofundar em mim mesmo... que por vezes, vejo um desepero da dissociação se aproximando, pois seria como mergulhar no oceano sem lanterna.
Depois de tanta mudança, qual é o meu ganho de permanecer neste lugar? O que de tão ruim eu fiz para me manter nessa posição? Apesar de ser muito cético, eu tive uma formação religiosa muito forte, e isso tem influencia no meu caso, mas não justifica.
O que significa perder o lugar que ocupava? Pior, o que significa perder um lugar que não é seu e/ou que não ocupa mais?
Manter-se nessa condição para não assumir a propria existencia é ao mesmo tempo fugir de si, pois assim você está a mercê do mundo e não tem muito o que fazer, e/ou não se responsabilizar dos próprios atos.
Acho que se minha vida fosse uma comédia, ela teria visivelmente duas personagens na mesma pessoa, assim como Jekill e Hyde. Uma que faz as coisas acontecerem, que está ai, tomando a vida nas mão e sempre tentando no máximo em não entrar em desespero, sempre com a esperança de um futuro melhor e outro que é corroido pelos defeitos, que teme o mundo e tenta não se responsabilizar pelos proprios e com isso, faz injustiça e "cagadas", sofrendo, assim como a personagem Harvey. A comicidade estaria na tentativa de cada metade tentando seguir em frente e elas se tropeçando, ao invés de uma ajudar a outra, pois os polos não entram de acordo.. ou seja, de um lado, uma metade faz e a outra critica negativamente, colocando a outra face para baixo, com isso ambas ficam baixas e assim, mantendo-se na mesma posição.
Mas novamente, porquê disso?
Simplesmente não tenho resposta para isso, vou fechar meus olhos e deixar que a resposta venha para que eu posso enfrentá-la de frente e seguir em frente.

A criança grita de desespero, mas logo sorri pela atenção que lhe foi dada...

Bom feriado de dias das crianças.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Prudencia x Carpe Diem

Passamos por momentos dificeis na vida, não somente na questão financeira, o que é mais comum de se ter, pois é algo que interfere diretamente em nossas vidas, uma vez que sem dinheiro "nada" podemos fazer.
Mas tive uma experiência estranhamente diferente, fiquei maus e de certa forma paralisado durante um tempo, depois de ter percebido no burraco que eu me encontrava, e que tenho tentado sair já um tempo.
Um passo que eu ainda não consegui dar e que por vezes, me encontro frente a ele. Estranha sensação de estar sozinho, no sentido de não poder contar com ninguém, pois isso depende apenas de atos, de atos que projeto no espaço e que fará as mudanças em minha vida.
Hoje, vi o filme Em Busca da Felicidade, dramaticamente fantastico, me senti um pouco na pele do protagonista, porém, não tenho o mesmo objetivo que ele... sei que a felicidade é efemera e passageira, que temos que aproveitar o máximo possivel de nossas vidas, sem ser imprudentes, o que muitas vezes, parece impossivel, inclusive quando olhamos para os nossos "ídolos" externos...
Prudência x Carpe Diem.
Coisas que eu não refletia, eu apenas fazia sem pensar, o que ajudou em muitas coisas, devido a chatice que algumas coisas da vida nos colocam.
Acho lindo quando as pessoas, ou mesmo eu falo, que deve estar verdadeiramente com o outro, porém, muitas vezes, questiono, o quanto eu realmente estou verdadeiramente com as outras pessoas.
Quero crer que sempre estou, porém chega um momento da vida que não tem com estar com todos, mas que faz sentido estar com uma pessoa só e com ela estarei verdadeiramente, mesmo que distante e sofrendo.
Estariamos aqui para estar com todos ou temos que estar com uma pessoa apenas? é uma questão que não tem resposta e isso incomoda, pois estar sozinho está sendo doloroso, no sentido de não ter alguém para realmente estar, alguém que faça a sua existência fazer sentido.

temo estar carregando e escavando muito fundo, fico por aqui

e boa semana

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O livro TER ou SER tem me feito refletir muitas coisas que não estava pronto para olhar desta perspectiva. Lendo, fico a pensar o motivo pelo qual ele dividi tudo entre ter e ser, sendo que tem momentos que visivelmente é um momento de ter e o vazio vem pois o preenchimento desde trás a criação, mas não é assim como ele vê as coisas.

Penso que quando eu perdi meus avôs, e coloco o MEU, pois eles pertenciam a minha familia, a qual sustenta todas as possibilidades de ser, que desenvolvi e não. É uma posse pois eu pertenço a eles e eles me pertencem até um certo ponto. Isso é para ser visto como algo ruim? Sei que tem familias que possuem seus futuros, como uma coisas, sendo colocados como um objeto que vai ser tudo que os projenitores não foram. Ou o que eu acho de pior, que será qualquer coisa, deixando os futuros perdidos, passando muito tempo de sua vida procurando o sentido pelo qual veio a terra.

O que seria dos homens sem a posse, fico a pensar não como alguem que visa ter posses, mas como uma pessoa que não entende muito o significado de ter, enquanto leio o livro, acho que não consigo compreender o que ele está falando, sobre a questao de ter ou ser.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Meu querido pé....


Acordo com ele grande e cheio de dor, depois de chutar de raiva uma parede para que tudo o que estivesse em volta continuasse inteiro. Porém, a dor me lembra que ele não está comigo para ficar chutando paredes, assim como as mãos não são para dar porrada em ponta de faca ou de prego.
Somos, ou melhor, eu fui treinado para manter o controle, porém algumas vezes, isso parece impossivel, inclusive quando tudo dá errado e não sabemos o que está acontecendo, ou que ignoramos os pequenos sinais que o ambiente nos dá.
Por vezes, fico pensando o sentido do filme o "sentido da vida" de Monty Phygton", mas na minha vida.
Assim como, quando se conhece uma pessoa, ou encontramos antigos amigos, a coincidencia é algo estranho para mim, apesar de muitas vezes tentamos fazer as coincidencias acontecerem.
Meu pé que aguenta o dia inteiro de pé está doendo e inchado, por um descuido meu... não lhe dei o devido valor, não o reconheci, não olhei para ele como deveria e agora ele reclama... e quantas pessoas que passaram por minha vida eu também não pude reconhecer? se uma coisa proxima de mim, eu não fui capaz, imagine o que está distante... Pelos Céus limpidos de inverno, meus olhos devem estar mais sujos que imaginava. Seja um momento de lamuria apenas, mas também, seria como pedir perdão a todos que eu não pude realmente olhar, por medo, por insegurança, por não ser quem eu realmente sou.
Assim como não pude olhar para o meu pé, não consigo olhar nos olhos das pessoas, ele se desvia com certa frequencia, como se estivesse se escondendo, como se em minha alma mais obscura estivesse algo que pudesse trazer repulsa das outras pessoas.
Com o pé ruim, não consigo andar direito, vou cambaleando, vendo o mundo por outra perspectiva.

por momento é só

Boa Semana

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Trilhar novos caminhos


Não basta apenas trilhar novos caminhos,
não basta mudar de direção apenas
se continuamos os mesmos em nosso mais profundo ser.

Muitas vezes, mudamos a direção de nosso barco
na esperança de que a sorte mude,
que a vida mude, porém esquecemos de virar a cabeça junto com o barco

No momento que viramos a cabeça também,
olhamos para coisas novas que nos chamam
e deixamos de olhar o velho tedioso horizonte.

O novo horizonte nos assusta e nos facina com uma facilidade
Nos faz sentir vontade de ir em frente
de conhecer algo novo, sem deixar para trás o que fomos

Mas quando é que isso muda?
Não sei, apenas sinto que mudo
quando me mudo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aposta

Quanto vale uma aposta?

Sinto que estou num momento que tenho algumas cartas na mão, que são boas, porém estou com medo de usá-las. Talvez com medo de dar um tiro errado, de errar a mão em relação ao meu desejo.

Seria como se eu tivesse uma dupla de Ás(es) no poker e não estou querendo apostar muito com medo de perder aquelas boas cartas, como se se eu jogasse, eu perderia aquelas cartas e nunca mais reve-las.

Um medo materialista, que na verdade, tem relação ao dividir com o outro uma coisa que é só minha, ou seja, deixar de ser seu.

Quais cartas estariam na minha mão? Por que deste medo todo? do que tememos em apostar, o que pode acontecer de pior quando apostamos alto? Perdemos tudo e nos tornamos escravos de algo ou alguem.

rs tenho que pensar mais rs...

bom final de semana

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Espelho de novo?

Conjuntivite.
Acordo de manhã com dificuldade de abrir o olho direito, as palpebras pareciam coladas com diversas colas diferentes. Não podia sentir meu olho. Com apenas um aberto, fui andando sem ver a profundidade das coisas. Era tudo muito superficial, e meu olho direito não abria, não queria abrir. Fui ao espelho e lá permanece durante um tempo, que há muito não fazia.
Lá encontrei um rosto estranho, um pouco acabado e judiado pelo tempo que não para. Com apenas um olho, eu só consegui ver de maneira superficial.
Joguei água e enfim consegui abrir os olhos. O efeito esperado não aconteceu, a imagem continuou a mesma, sem a terceira dimensão.
Queria poder voltar a ver como antigamente, tinha algo de errado com a minha visão. Sai do espelho e fui ao oftalmo e ele afirmou que estava tudo bem clinicamente com a minha visão. Novamente me coloquei frente ao espelho e não sabia o que esperar desta vez. Tinha medo, fiquei pensando se tinha alguma coisa que eu não queria ver, por isso que não conseguia abrir o olho direito. Mas nada.
Olhando cada vez mais para dentro de mim mesmo, segui numa viagem de mim mesmo, lembro de que ao fundo tocava a musica Yesterday, fui entrando cada vez mais no fundo de mim, ficando cada vez mais assustado, pois nada eu poderia encontra. Apenas vazio, sem som, sem imagem, a terrivel experiencia de não ter nada em mim.
Continuei olhando até que ao fundo vejo uma criança, o que ela faz? não tenho ideia, mas ela está lá sentada olhando para mim, assim como eu acho que eu estou olhando para ela.
Para quem você olha? pergunta-me
Para você, pensei, mas ele continua negando a minha afirmação.
Quando percebi que eu realmente não estava olhando para a criança, mas atravez dela. O que isso poderia significar? Não estava conseguindo olhar para aquela criança com os meus olhos, algo nela me fazia senti-la transparente. Meu foco estava para atrás dela, tentei focar nela, mas cada vez que eu fazia isso o meu olho doia.
Como se saindo de um transe volto a me ver no espelho do banheiro, com um dos olhos fechados.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fazemos parte de um todo?

(Brainstorm)

O homem ainda faz parte da natureza? ou ele tem uma natureza à parte? O homem deixou de ser natural no sentido de fazer parte de um todo. Ele já deixou de se considerar animal, ele está mais distante de tudo o que há no mundo, se aproximando cada vez mais com aquilo que ele mesmo produziu. Fechando em si mesmo, não conseguindo olhar para o lado e ver o que está acontecendo, ou reconhecer o proprio ato de destruição.
Parece que temos odio das coisas naturais, não queremos envelhecer, precisamos manter a aparencia o mais jovial possivel. Para tentar nos aproximarmos dos deuses que deixaram de existir, que na verdade está dentro de cada um... sindrome de um deus menor, achamos que como não fazemos mais parte de um todo, podemos brincar com aquilo que não faz parte da gente. Assim como os Deuses usaram os homens como experimentos, nos usamos a natureza. Com o mesmo impeto de crueldade.
Estamos sendo natural? Não creio, hoje as pessoas dependem de uma pessoa na televisão para dizer se vai chover ou não, deixamos de sentir a brisa, o cheiro da chuva. Nos relacionamos com os objetos e não mais com as pessoas e animais, ou paisagem, ou a energia que cada ambiente carrega consigo.
Achamos que temos mais força que a historia de horror que as catedrais mantém em seu interior, ou que um lugar de culto sagrado, pois o sagrado se tornou futil e um luxo, enquanto que antes era necessário.
Gaia estaria de volta?
De que adianta a racionalização de Gaia, se as pessoas não sentem mais a natureza, melhor, não se sente fazendo parte dela? Reich foi cruzificado, por sua loucura, ele se aproximou demais da questão energética. Não tinha consciencia talvez que ele se aproximava bastante do Tao, um encontro interessante entre o ocidente e o oriente. Diferentemente do que acontece. O Oriente está cada vez mais Ocidente.
O homem parece gostar de manter o patologico, o não saudável e mandar para longe o saudável. Nos prejudicamos, vamos em direção do Caos, pois ele é o que nos circunda, é muito mais natural seguir para o Caos, pois o caos não tem o que se pensar, apenas Caos. Quando uma pessoa se encontra em meio ao Caos, dificilmente consegue se libertar, se organizar sozinha, o que torna cada vez mais complicado, sendo que mais pessoas estão entrando neste caos sem perceber o que acontece com elas.
Paralizamos devido ao caos que a natureza coloca para nós, as guerras são o caos que ninguém quer realmente ver. O que começou a guerra? Qual é sua função? poder? monetário? existencia? se perdeu o motivo real das guerras que se tem hoje, elas são o eco de um passado longincuo que talvez devesse não ter mais sentido. Somente o caos nos leva a voltarmos a sermos animais. Sobrevivencia, sobreviver.
Lei do mais forte, O macho alvo, a matilha, o grupo, tudo interligado, mas ao contrario da natureza, nos brigamos com semelhantes e tendemos a guardar rancor e em algum momento histórico retrucamos algo que não nos pertence mais.
Não há lutas justas, não fazemos mais parte da Natureza, temos a propria natureza humana. O que nos tornamos? Para onde vamos? e para que?

Por mais que eu mude o titulo, acho que os textos continuam semelhantes. Talvez isso eu tenha que mudar. Escrever sobre coisas alegres, felizes... quem sabe um dia..


boa semana

O fruto

Era uma vez, uma fruta que estava presa a um galho de árvore. Verde o suficiente para não ser colhida, comida ou caída.

Fitava o horizonte, pensando no dia em que podeira ir para além dele. Esse tardava à chegar. Outras frutas eram colhidas antes e ela foi ficando. Por vezes, ela desejava que viesse um vento forte e a levasse para outros lugares.

Nenhum vento forte o suficiente tocava em sua casca. Estava presa ali, naquele galho já conhecido. Sem condição de sair daquela posição. Desespero. Não tinha paciencia para esperar.

Seu controle, foi aprendendo a esperar e com isso, teve tempo para sua coloração mudar.

Ele tinha um leve ideia de que se caisse verde, poderia apodrecer antes de criar raízes, sendo devorada por decompositores, esquecida num canto qualquer.

Quando menos esperava, um de seus desejos aconteceu, o vento veio forte soprando, querendo derrubá-la, porém, ela temeu a força do vento e sua insegurança a fez agarrar mais forte o galho que ela se encontrava. A ventania passou e ela mantece-se lá, meio verde, meio madura.

Um certo dia, um pássaro veio e pegou-a, levando-a para outra parte do mundo, que se mostrou enorme, sempre havendo um horizonte que ela não conhecia, intocável.

O pássaro a soltou sem querer, não se dando o trabalho para ir atrás dela, por não fazer parte de sua natureza resgatar tudo que se perde. Ficou no meio do caminho, o solo não era um dos melhores, mas era fertil. A chuva tardava naquele periodo. Não há como a semente se esticar e criar raízes em terra fertil sem água.

Novamente, a ansiedade de controlar o ambiente era terrificante. Nada se podia fazer. Impotencia, tinha que esperar, não tinha outra solução além dessa. Lutar e rezar pela chuva. Esperança.

Os dias foram passando e nada de chuva. A terra começava a ficar levemente árida. Ela se mexia para tentar sair daquele lugar, quando outro vento forte a levou para outras terras. Até que parou num lago. O que a ajudou a se hidratar. Havia vários riscos e assim seguia.

Estava descendo um filete de água que se encontrava num rio. Ela tentava chegar até a margem para lá, fixar suas raízes. Um peixe a engoliu, mas ao mesmo tempo uma ave de rapina o pegou para ser seu alimento.

Depois de um tempo a semente caiu da boca do peixe, caindo em uma terra úmida e macia pela chuva. Ali estava ela, deitada na terra macia, quando uma matilha de lobos passaram por cima dela, enterrando-a.

Ela não conseguia ver o mais o horizonte, estava tudo escuro. Oras mais quente, oras mais frio.

Já sem esperança por estar dias no escuro completo, uma energia a fez esticar as pernas e os braços que estavam encolhidos. Seus braços esticaram como se quisessem alcançar o céu.

Quando percebeu que tudo estava claro e que era bom se esticar, sentir que tudo fazia sentido. Ela será uma árvore que dará muitos outros frutos, que darão muitas outras árvores.

Mudança de titulo

Novamente estou aqui para mudar o titulo, ele parecia escuro, e pesado. O andarilho, normalmente anda sozinho pelo mundo, sem ninguém para acompanhá-lo. Anteriormente era Lobo solitário, agora acho que trilha se torna interessante, pois abre caminhos.
Já trilhei uma porção de caminhos em minha história de vida e isso é muito bom, agora acho que estou começando a trilhar algo novo, que ainda não tenho muito consciencia do que é. Esperemos e veremos o que se tornará.

Changing Title
Once again, I'm changing the title, cos the old one seems like darkness and heavy. "The vagabond" walk alone around the world, no one can go with him. Before that was Lobo solitário, and now I think that trilhar could be much more interesting, cos it sounds open way.
I do a lot of way behind me in my holy life and it is good, and now I'm coming to something new, but I don't know it yet. I will wait and see what happen.

see ya

terça-feira, 21 de julho de 2009

O que faço aqui?

Quando entrei na ultima vez nesse site, ainda fazia sentido o título do blog, porém as coisas não estão caminhando como queria. Estou mais parado e paralisado, assim como me encontrava há 6 anos atrás. Como se o tempo tivesse passado e eu não consegui trabalhar as questões que estavam presentes, apenas empurrei com a barriga, continuando a seguir sem realmente parar e fazer alguma coisa diferente.
Uma coisa que me falaram esses dias e que me pegou de uma maneira estranha, foi que era dificil ser abandonado. Apesar de ter uma familia, que posso dizer tradicional, com presença fisicas das figuras cuidadoras... mesmo assim... tenho o sentimento de abandono, então não a falta... mas sim como estão presentes...
Pensei em fazer um monte de conto, mas por algum motivo travou a minha criatividade espontanea, acho que tenho que fazer algo antes que isso agrave.
Eu me prendi nisso e tenho que sair disso, o que parece muito facil para quem está de fora, porém estou com dificuldade. Porque eu não trabalho com qualquer coisa? assim como uma pessoa normal? O que me impede nesse momento de seguir em frente e conseguir minha independencia... em todos os sentidos...

When I enter here, the title was made sense, but now I have a doubt, cos I am here doing anything, When I say anything it means nothing. I think I am in the same way that I was 6 years ago. It seems I could fight with this and for this reason I have to do it now. That is ok, since I could transpose this boring time.
One person said to me that I look like a lost boy, instead I have a good and traditional family I feel lonely and I don't have place where I am.
I though a lot of story, but I could not write anyway. I've to do something quickly before it became a problem.
I lost myself and I don't have any Idea what to do leaving this situation. To conquest my independency in all means that this words has.
I hope in the next time I am better, anyway... I can't close the doors.

see ya

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ainda voltarei neste texto - Reescrevendo historias

E se tudo o que você soubesse não fosse a completa verdade? O que faria?

Tenho uma cena na mente, a cena final, que diz muita coisa mas não tudo. Apenas uma delas foi vista por todos e apenas ela permaneceu, pois ninguém tinha possibilidade de ver por outro prisma. Seria como um romance de Sherlock Homes incompleto, sem um desfecho realmente que faz um sentido maior que una todos os personagens da história.

Estranho pensar isso depois de tantos anos percorridos desde o acontecimento, porem um fato como esse de interpretação pode acabar destruindo uma pessoa, família comunidade, pais, mundo.

Mesmo quando a verdade de um crime que não aconteceu é reconhecido, as pessoas não são simplesmente soltas, libertas, pois o papel social que ele representa é um porto seguro para os outros justificarem o seu posicionamento perante o mundo e a ela mesma.

Cena primária: um som, choro de recém nascido e chegado em casa. Os pais correm, e vêem o filho recém nascido no chão e o outro mais velho, em cima do berço.

Essa é a cena do crime, se olharmos faz muito sentido que o mais velho empurrou o mais novo, inclusive por termos a crença do ciúme. Cremos na lenda de Caim e Abel, a tão famosa historia sobre o irmão que matou o outro por motivos de ciúmes.

A bronca fora dada, o irmão mais velho teve um apagam e as doenças começaram a aparecer. Essa historia foi repetida diversas vezes e toda a família ficou presa nela, por motivo obvio, devido ao impulso de matar o irmão, quem poderia confiar nesse sujeito? Poderia descrever muito mais detalhes sobre tudo o que se passou com esse garoto e sua família.

Porem um dia, o garoto mais velho resolveu retomar aquela cena que todos descrevem. Assim, percebeu que tinha uma falha na cena como tão. O que veio antes do possível empurram, a cena não podia descrever e foi interpretado da maneira que todos ali poderia olhar, não o que realmente aconteceu.

Enfim, voltando, Sherlock Homes não teria ficado satisfeito com essa interpretação barata e simplista.

Reconstituição da historia antes da cena primaria. O irmão mais novo chega em casa, todos dão atenção para ele, sendo que o mais velho fica de fora, não pode também chegar perto do pequeno.

Quando todos não estavam mais dando atenção para o neném ele resolve se aproximar, e carregar assim como as pessoas que ele gostava faziam, porem ao levantar o neném, ele não tinha forca para sustentá-lo o que acarretou em um acidente. A bronca viria do mesmo jeito. A lição que tomou disso, foi que mostrar afeto não é bom e é perigoso.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reflexo

A imagem que não consigo ver
É aquela que não posso ver
Aquela que meu reflexo foi detido
Meu modo de ver o mundo é uma unica via

O foco de meus olhares
Estão firmemente difusos,
Não permitindo o olhar direto
Para o que eu devo olhar

Se Narciso morreu ao espelhar-se pela primeira vez?
O que eu posso perante a um espelho
que deveras quebrado está?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

The sun

The sun is coming
The birds is singing
The live start in a new day

In the past, everything was darkness
And it scared me

Today the lord comes in my dream
Smile to me and go away.

I feel different
I fell strange, like a foreign for my own self

The sun shine in mine mind

(Paulo Tiago Akio Ogura)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Holy *&$%#$

Estava escutando uma musica do Teatro Mágico e por algum motivo lembrei de uma frase que eu li em Londres... sobre cair e lembrei que eu escrevi algo nesse sentido... estou pensando que talvez eu não cai ainda e estou com medo disso.
Como é possivel ter medo de cair, mesmo quando não estamos nem em cima de qualquer coisa? Penso que eu já estive no alto e isso incomoda... pensando nos mangás de vagabond que eles sempre sobem em uma montanha, para saber qual é a sua grandeza... qual será a minha? Será que eu realmente sei o tamanho da minha montanha? Será que eu já olhei realmente para ela?
A montanha... a minha... tem como comunicar com outra? ou devo cair ou descer para ir a outra montanha?
Estou me sentindo solitário de novo, isso não é nada bom, poderia um dia não sentir o vazio, bem que eu agora tenho ideia do que preenche esse vazio entre as montanhas.
Posso dizer que temos entrar em contato com a montanha alheia, pois assim, minha montanha... (lembrando de um verso que recebi quando pequeno... que para subir a montanha precisava dar o primeiro passo e não pular nenhum.. ) pode se mostrar não muito boa para as outras pessoas.
Mas porque desse pensamento? Minha montanha não deve ser pior que as das outras pessoas?? Não tem uma montanha melhor ou pior que a outra...
Montanha... essa metafora fortalece a diferença e a distancia entre eu e a outra pessoa... Montanha que não se move, aquela que fica apenas se desgastando e cultivando as proprias plantas.
Não quero mais cultivar uma árvore sozinho, mas com ela, aquela que tanto tenho receio de não conseguir falar... do medo do não e mais terrivelmente do sim...

Parece surreal, mas o sim está me incomodando muito, e não sei muito bem como passar por isso, claro que é enfrentando, mas... como?!
Espero que quando escrever aqui novamente, terei uma resposta para essa pergunta.

Boa semana

terça-feira, 19 de maio de 2009

Assim como escrito anteriormente, mas agora confirmado, estou saindo do emprego... não tenho nada previsto para trabalhar depois daqui, o que pode ser algo desesperador, ou simplesmente, uma possibilidade a mais para crescer e me desenvolver...
Incrivel como é estranho perceber isso.
Quando um amigo veio falando sobre ir para a Africa eu o questionei bastante, querendo saber o pq que ele queria ir para lá, mesmo este sendo o meu desejo também.
Fiquei pensando em muitas coisas que não pensava, tipo, a relação que tem o fato de ir para a Africa e não dar importancia para mim... como se eu não fosse importante e que se eu morrresse tudo bem, mas agora por curiosas situações, a vida se torna preciosa, porém mesmo assim, sinto um tanto vazio ainda.
Nossa acabei apagando aqui na cadeira.. o que será que significa isso??

quarta-feira, 13 de maio de 2009

a gota d´lagrima

Estranho escrever nesse blog, depois de um bom tempo dele estar parado. Mas hoje faz sentido, estou sentado na Biomind. Tudo em minha vida aqui deixou de fazer sentido assim como a minha vida de terapeuta, estou colocando tudo em cheque... não estou feliz, tenho tosses asmaticas só de pensar em tudo o que está acontecendo.
Estou preste a pedir demissão, estou pensando em como falar, mas sei que na hora H eu vou falar de outro jeito. Não queria explodir tudo isso, assim como no sonho, mas estou cansado, sem rumo, e sem dinheiro... ahahaha.
Descobri algo fantastico, estou gostando de uma pessoa e isso me deixa feliz, mas ao mesmo tempo triste, pois não sei o que pode acontecer pois, estou saindo de algo estavel para ir ao instavel, mas seja lá que eu deva ficar, pois assim nunca fiquei, acho que está na hora de dar esse passo para instabilidade e ficar louco pelo mundo... às vezes, penso que já enlouqueci e ninguém me falou sobre isso...
Está tudo tão incerto que não consigo escrever um e-mail... sinto como se tudo fosse explodir dentro de mim e que sujaria toda a reforma que ela fez com certo cuidado.
Não me demiti segunda feira pois outra pessoa se demitiu e achei melhor segurar, porém ontem eu me peguei chorando no meio do onibus lotado, e fiquei pensando o motivo daquele choro... simples, não estou mais aguentando a situação, e o pior é que o que mais me pega é não ter correspondido com as expectativas dos meus chefes... mas depois fiquei pensando, que eu nunca conseguiria correspondê-las pois eles querem realmente mais do que eu posso oferecer e meu limite foi esse, e a unica expectativa que eu posso almejar corresponder é a minha mesma.
Uma lagrima que molha meu rosto tras mais que apenas uma tristeza profunda de temer não ser aceito e pior ser odiado por figuras paternas, pois aqui tenho apenas figuras paternas, nenhuma materna, para ser sincero eu acho que fazia esta função aqui dentro, mas não posso continuar, pois não é uma terapia em conjunto, mas um ambiente de trabalho que pode contaminar e destruir esta função com o tempo...
Acho que eu preciso mais de figuras maternas....
Simbora para a música, acho que estou cada vez mais certo, porém mais longe, o que pode ter um significado que ainda não me dei conta do que realmente é.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Texting

Uma onda de mensagens com fotos do corpo, via telefone celular, o que isso pode significar?? Qual é o sentido disso, melhor, qual o sentido de criar uma lei para isso?? quanto mais olho para os motivos pelos quais as leis são formadas, menos acredito nelas...
É uma proibição de um comportamento, mas o que levou a pessoa ter esse comportamento?
Raios.. não faço ideia, e provavelmente não vou descobri nada, pois como sempre as pessoas preferem esconder a olhar para aquilo que incomoda realmente, ou o que aquilo está querendo dizer....

Fluir é o que deve ser

Fluido
esta é a palavra que está em minha mente, quanto mais tento entender a vida, mais ela se esvai por minhas mãos.
Por mais que tenta compreender algo que está na vida, esse algo me escapa. Sinto que nada posso saber mais com tanta certeza.... fiquei discutindo sobre poder e estava refletindo que acho que tenho medo dele... me sinto melhor quanto o meu "poder" é expressado quando estou no coletivo, como se eu pudesse me esconder atrás de toda a multidao...
porem isso mostrou-se irreal e eu não percebi. Todos a minha volta colocava a questão das minhas potencias e eu não queria ver, estava preso em algum lugar... o que eu fico pensando é o motivo pelo qual eu não me permito ser potente com todas as reais potencias.
Estranho, já não consigo escrever, estou me ocupando com outras coisas, isso não é bom, pois assim cometo mais erros que o normal.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Life

Sim, hoje quero falar sobre a vida.
não sei muito o que dizer, por certo, tenho muito mas não há verbalizações suficiente.
terei que medir minhas palavras
Por vezes, realmente me sinto dono dela
por vezes, faço parte,
e por vezes sinto que estou a passeio apenas olhando

É como um trem que não tem uma parada se quer
mesmo quando estamos cançados de tanto andar e procurar o sentido a seguir.
Muitas encruzilhadas que escolhemos, por vezes,
nos arrependemos, por vezes as voltas faz a vida ficar mais interessante

Um rio que não para, que não dá para se pegar, que foge de suas mãos se você tentar controlar

A vida é algo incontrolável
é a fluides dos fatos
corriqueiros
da existência
transformado em atos que se repente pela eternidade, tanto à frente quando à tras do tempo presente

Por vezes ela é maravilhosa, por vezes
medonhamente triste

Mas o que seria da palavra vida se não estivesse com vocÊ?

terça-feira, 24 de março de 2009

Faz tempo que eu não escrevo, tenho meus motivos, mas isso não importa... ou será que importa? haha não sei dizer. Incrivel como as pessoas ficam facilmente irritada e isso me dá no saco, pois muitas vezes elas se irritam com coisas que são fatalidades. O que se pode fazer com isso?
Nada como um mal humor para contaminar o ambiente, fica aquele clima pesado e não se sabe porque, isso quando você não percebe que a pessoa está irritada. A pessoa de mau humor está xingando deus e todo mundo sem muita razão, ou pelo menos aqueles que realmente mereceriam serem punidos por os deixarem irritados, mas enfim, muitas vezes quem está ao lado é quem sofre mais, pois as pessoas não sabem mais onde descontar toda esta energia acumulada.
Incrivel como não conseguimos olhar o outro em alguns momentos de nossas vidas e atropelamos sem deixar de notar que atropelamos. Não me excluo nisso pois sou humano e assim acredito que erramos. O problema é quando isso acontece com muita frequencia e não nos tocamos deste fato, pois virá o momento que ninguém mais estará do nosso lado e continuaremos a reclamar que o ser humano não nos compreende, porém não conseguimos olhar para o outra que nos apoia.
Incrivel como o mau humor se transforma em barrulho para chamar a atenção alheia, como se isso fosse ajudar... talvez a reação seja de explosão, talvez a pessoa espera que falemos algo para poder explodir sem razão alguma... não sei, isso é algo que me intriga, pois quando estou nervoso eu me isolo, provavelmente faço barulho também.. assim como fiquei o dia todo suspirando.. HAHHAH e o nó na garganta voltou.
Enfim, a tristeza ainda me acompanha mas ainda não entendi o porque dela, então tenho que ir atras desta resposta, bom vou indo bons sonhos

sábado, 14 de março de 2009

Eu queria escrever algo que está me encomodando, mas depois de cozinhar, perdi a vontade, acho que foi terapeutico... AHAHAHHA Cortei os cabelos, estava na hora... estou realmente cansado.
Quanto tempo vou continuar esta vida que estou levando? A diferença é que antes eu não tinha dinheiro, agora eu tenho, mas é como se não tivesse.
Minha vida não faz sentido, acho que está cada vez com menos sentido, pensando bem, acho que vou juntar uma grana e no fim do ano ir para a Africa fazer um trabalho voluntario e ver o que acontece, mas isso é um plano, extremamente novo. Ainda tenho que pensar, mas não estou sentindo tesão na minha vida, isso é completamente brochante e triste. Bem que eu me aproximei de uma pessoa que eu gosto, então não é de todo mal. Tenho aprendido bastante nesse trampo, coisas que eu jamais pensaria que aprenderia, tenho tentado colocar na pratica o que eu escutei hoje. Engraçado, assistir a palestra hoje, foi extremamente dificil, me senti fora do ninho, acho que aconteceu, porque na real, não queria estar lá.
Acho que estou percebendo o que me deixa fora... e o que não faz sentido para mim.

boa noite

quinta-feira, 12 de março de 2009

Terapia do Silêncio

Eu escutei uma pessoa falando sobre a terapia do silêncio, ou seja trata a pessoa sem ela falar nada sobre ela, isso com a ajuda de um software que mexe com medicina informacional. Mas fiquei pensando o motivo da importancia de se verbalizar.
1) reorganizar a mente, que muitas vezes está uma bagunça pois não fazemos questão de organizá-la, devido a isso, ficamos confusos e mais entulho guardamos em nossas mentes.
2) a razão de alguém nos escutar, sublinhe, escutar. Andamos num mundo que a escuta é vazia, assim como as frases as são. Não querendo entrar muito no mérito, mas será que estamos realmente na cultura do vazio? Ou isso mostra mais do que um vazio, uma angustia tremenda de ser descoberto?
Penso muito na questão da violência, muitas vezes não queremos mostrar a nossa violência, uma vez que odio é pecado, consequentemente a raiva também, porém acredito que precisamos lidar com ambos, pois se não acontece de pessoas quererem matar outras de forma cruel e aparentemente sem sentido algum.
3) nos angustiar ao necessitar falar algo que incomoda, algo que parecia ser impossivel, e que após a verbalização, o alivio tremendo, ou a culpa, ou qualquer outro sentimento relacionado a questão em si.
4) O não dito. Importante, mas cruel, um segredo dentro de um grupo, um segredo que não é realmente um segredo, porém é algo "proibido" de ser dito, seria um crime, uma infração às pessoas que tem o "segredo", fazendo com que a vivencia corporal não dita se encrustre na carne, no corpo, dando sequencia as gerações futuras, de forma inconsciente e irregular.
5) Saber que o profissional da saude que está a sua frente, realmente está te escutando e não arrancando segredos. A falta de verbalização me soa estranho. Tenho que pensar mais no assunto.
noite

invasão de privacidade

Nossa, quanto tempo...
Um espaço somente meu... acho... estava no momento de voltar a escrever, pois sempre é bom, né?!
Fiquei pensando em muitas coisas esses dias, uma delas foi o seguinte. Todos os dias vou e volto de onibus para o trampo, nada como algo saudavel para qualquer pessoa. Super lotação de onibus, coisa agradável, porém, se eu sair mais tarde, fica pior se sair mais cedo chego muito cedo no trampo, o que não é muito bom. Pensava sobre as frases que eu escutei algum dia dentro do meio academico... "se o coletivo fosse bom, ninguém que pegasse onibus teria uma condição psiquica precaria". Genial!! Fiquei a pensar sobre muitas coisas, o quanto eu passo mal dentro de onibus e como eu entendo as pessoas que inflam seus egos dentro dos carros sem nenhum acompanhante.
Sinto meu corpo em estado de stress a todo momento, como se eu fosse ser atacado a qualquer instante por qualquer um... minhas costas se curva numa maneira de protejer-me... crio musculos nas costas para que aguente uma faca e sobreviver. Meu espaço privado e corporal é invadido a todo o momento, uma fobia social se instaura... cheiros estranhos, janelas estupidamente fechadas, o calor infernal dos asfaltos e falta de verde na Terra da natureza.
Começo a sentir, algum possivel motivo para que surja a sindrome de panico nestes tempo, eu fico claustrofóbico por diversas vezes, inclusive quando tem somente homens ao meu lado... tenho que adimitir que quando há mulheres fica menor a ansiedade de sair correndo. Melhor momento se dá quando saiu do onibus, um alivio imenso.
Fiquei pensando nos motoristas de carro e de moto e seus comportamentos, pois isso pode estar fortemente ligado.
O motorista de carro, tem um espaço maior, o ego pode se expandir, ou seja, muitas vezes não presta a devida atenção e os acidentes ocorrem, pois o espaço corporal está maior e protegido.
Já o motoqueiro, tem apenas o capacete para se proteger, porém seu ego em cima da moto não tem limites, por esse motivo os motoqueiros se arriscam tanto nas ruas de São Paulo, pelo mesmo motivo, eles podem ser agressivos. Isso me veio, ao pensar num desenho animado do Pateta. Ele muda de comportamento, assim que deixa de ser mister Walker para se tornar mister Driver. Eu também mudo quando estou em posições diferentes, o que é muito doido. Creio que tem muitas pessoas que não percebem isso, pois se utiliza de apenas um meio de transporte, ou seja, nao conhece o outro lado da moeda.
Seria o poder que cada veiculo te dá??? bom, isso fica para a proxima.
boa noite

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

semelhante, igual, completamente diferente

Eu estava pensando em algumas coisas que não estão organizadas suficientemente em minha cabeça. Era uma questão que envolvia a psicologia, uma questão que envolveu a natureza humana. Estava lendo um texto escrito por algum americano com suas ideias de brasileiro, que seriam uma lei da atração simplista no sentido que o igual atrai igual...
Sei que não vivi muito para saber se é verdade, mas acredito que se pensarmos nas pessoas, nem sempre a pessoa que está ao seu lado é realmente igual a você para estar junto, muitas vezes, é completamente o oposto disso e isso que prende a atenção de ambos.
Penso nas pilhas, onde o polo positivo deve ficar encostado no polo negativo, para que funcione, para que corra a corrente e faça funcionar qualquer aparelho.
Ou mesmo o Imã, objeto que repulsa seus polos iguais. Mas por algum motivo eles ainda acreditam e usam a fisica como explicação para justificar essa frase dos semelhantes atraem semelhantes.
Entendo que na Homeopatia, se utiliza de remédios semelhantes à doença para que o corpo reaja. Vendo por esse lado, penso que novamente, o remédio que estimula o corpo a reagir com os anticorpos, é o lado oposto dele, e não o lado semelhente, ele é semelhante ao sintoma, mas oposto ao corpo, por isso que ele fabrica seus anti-corpos com febre para expulsar os corpos estranhos em seu interior.
Penso que as coisas acontecem, ou encontramos pessoas quando estavamos abertos, não importando muito o que aconteça. São nossas portas que deixamos levemente abertas para que a outra pessoa entre e se acomode aconchegantemente dentro de cada.
Fácil falar, dificil é saber como fazer isso. Muitas vezes, estamos fechados para o mundo, pois ele se torna de alguma forma terrífico, medonho, horripilante.
Nem sempre conseguimos confiar no outro, pois por vezes a vida, mesmo que curta nos ensina a não confiar nas outras pessoas. Inclusive quando estamos em frente a televisão, onde se vê muitas desgraças, mas ninguém para nos apoiar. Acho que se formou minha resposta a uma questão que minha professora me fez em meu tcc, questionando-me a diferença entre a violencia dos contos de fadas e da televisão. Quando se conta o conto de fadas, as crianças tem a figura do adulto protejendo-a enquanto que na televisão o adulto está tão vulnerável quanto a criança e assim a criança não se sente segura, ou seja, perde a confiança daquele que deveria ser a "proteção" dela, mesmo que não seja total verdade, pois se a pessoa também, não se mostra segura contando o conto de fadas, a criança também percebe e assimila isso como um aprendizado de não confiar nos outros.
E como fazer para sermos pessoas confiáveis??
ai está um outra pergunta que não vou conseguir responder neste momento... assim como não respondi a anterior.
Vou ficando por aqui.

boa semana

boredom

I can't believe, my life getting boring... In my job I just use the computer, I do some staffs in excel. I transported some platform, but for some reason, it is not working as it does.
I miss my creative session, and my arts, but I might do it, because I need money to survive, to be my own in short time.
Where is my music? I miss it a lot!!!!!!
I really dislike my new job, I started it Friday at 13 of February. I could be a sign... hahahaha.
Anyway, I have to sleep, to wake up at 5:50
OK, I think I need to say all this staffs..
bye

see ya

sábado, 14 de fevereiro de 2009

It strange, I started to work in a clinic, which use a machine.
I am afraid of people started to be confidence in this machine and stop to tough the other person, with hands, eyes, hearing etc.
why I am telling this, because I learnt that we might look, we should be shock with the strange story, whereas we will be a machine too. Just doing the job without thinking about what this change in the history.
I feel like Blade Runner, look through machine to see the men.
I don't know really what will happen, for that reason I will write here again and again
see ya

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

OH Gosh
I'm not good and
I don't know what happen,
I tried to figured out but I couldn't.
What I should do to move it from me?
I'm a little sad of something
God what is this???
I would like to close my eyes and could see everything that I have to do.
but I could not do it.
Crazy
What we can do for someone?
It is the right question...
maybe...
I don't know anymore,
I'm lost.
bye

domingo, 8 de fevereiro de 2009

:&

Não sei o que me espera no futuro, para mim, as coisas estão cada vez mais estranhas, incrivel como pensava que teria alguma certeza algum dia... nesses, estou pensando e procurando emprego, acho que estou engatinhando em tudo, incrivelmente, fiquei travado... minhas costas travaram no meio de uma noite, acho que fora quarta feira passada. Ainda coloco salompas para melhor as dores, mas incrivelmente ainda não parou de passar.
Acabei de acordar, capotei após um almoço, de uma chuva rápida de verão, agora está quente pacas.
Fico pensando muito nas coisas que as pessoas falam de ir atras de um sonho, acho que eu o perdi em algum lugar, será que sou somente eu, ou isso se perdeu, se for só eu, tenho que reencontrar comigo e conversar durante um tempo para redefinir o sonho. Agora, se for de outras pessoas, seria eu mais um sintoma de uma sociedade.
Coisas loucas a se pensar, né?!
Enfim, vou seguir os caminhos que estou abrindo para tentar encontrar algo que seja eu.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um Não

Posso dizer que realmente queria, mas a partir do não, bem escrito e educado, tenho que abrir mão de uma das possibilidades que tinha para esse ano, a que mais queria, mas não ocorrerá...
Muito provalvemente, isso toca de forma negativa, pois eu fiquei mal com a notícia, que dizia que minhas vivências não eram ao qual eles procuram.
Depois de um tempo de reflexão, percebi que era um outro momento, um porta se fechou, porém outras milhares se abriram.
Fico a pensar se esse não seria a minha questão, pois meu problema é justamente achar nesse monte de possibilidades o que realmente é o que quero ou que tenho habilidade para fazer. Como me encontrar novamente?? Justamente agora que tinha me achado, talvez achado equivocadamente, porém foi um achado, mesmo que por curto tempo.
O grande aprendizado é perceber que o não é tão bom quanto o sim, mas para isso precisamos aprender a escutar.
Finalizando o "Não" pode ser a abertura de outras possibilidades.

boa semana

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Gravar

Dei de gravar músicas em meu computador, peguei uma guitarra, um baixo, um microfone, uma mesa, uma flauta e minha voz. Estou nessa brincadeira já faz uns dias. Percebi agora , o quanto um contrabaixo bem tocado faz diferença, e como se pode ser criativo. O problema, pelo menos o meu, é o dedo. Estou com eles todos doendos, pois não sou baixista de formação, então meus dedos estão detonados, mas tudo bem, eu estou achando divertido essa experiência, porém acho que seria mais legal se tivessem outras pessoas comigo fazendo essa brincadeira... mas como não tem, me divirto assim mesmo.

Boa semana

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O titulo

Fiquei pensando sobre o titulo, Reflexão de um lobo solitário, seria como se eu estivesse sozinho no mundo, sem ninguém, sem nada, talvez, ninguém leia, o que é diferente, não é porque as pessoas não leiam este espaço que sou um lobo solitário. Muitas vezes, é assim que eu me sinto, porém olho para os lados e percebo que tenho pessoas que se importam com os meus passos e isso já posso desconsiderar o título deste espaço.
Acredito que nem Musashi fora um lobo solitário, mas ele seguia os caminhos de um, sem nada lhe prendendo, assim como C. J. McCandless, jovem que abandonou tudo e não se deixou prender a nada. Ele tinha pessoas que se preocupavam com ele também, por isso não estava sozinho, no caso, ficou muito tempo sem ninguém ao lado.
Então porque me coloco tão solitário ao ponto de escrever um titulo como esse. De ter essa sensação durante muito tempo.
Acho que devo mudar o titulo, mas ainda não sei qual, talvez fique a reflexão de um lobo, um ex-lobinho e ex-escoteiro, voltando a sua origem animal... então, talvez devesse ser macaco... ou sagitário que é meu signo... bom isso é para uma outra vez, quem sabe da proxima vez, o titulo já tenha mudado e esse texto se perdido nos anteriores

Boa semana

óculos

Não seria estranho eu escrever sobre os óculos que perdi no segundo dia de viagem em Ubatuba, se eu tivesse outro óculos de reserve, como podem perceber, eu não tinha.

Estava remando em cima de um Caiaque com o meu sobrinho. Tínhamos voltado para terra para saber quanto tempo faltava para acabar o prazo. Ainda tínhamos meia-hora, por isso, ficamos um demos meia volta e fomos remar outra vez no mar, porém, desta vez, algo teria a acontecer.

Um dia anterior a este, cruzou por nós uma borboleta belíssima de cor azul. O Nan tinha falado que ela traria sorte para nós.

Voltando a volta para a praia, depois do tempo esgotado, estava remando, quando por infortúnio do destino o barco virou um pequeno grau, porém as ondas estavam fortes e nervosas. Viramos, não pensei duas vezes, fui de encontro ao meu sobrinho para ajudá-lo. Quando percebi estava vendo como na piscina, tudo dês-focado. Recolho o barco, pois a praia estava achei de gente, pois fizera sol naquele dia. Quando olho para a cabeça de meu sobrinho, percebo que ele também estava sem boné.

Ele se questionou muito sobre a sorte que a borboleta tinha trazido para nós. Eu pude ficar mais comigo no sentido de não conseguir ver muito bem o mundo, mesmo que tenha feito algumas amizades de verão, não fora nada muito diferente. Apesar de talvez, não conseguir reconhecer as pessoas quando elas passarem por mim e eu estiver usando óculos com grau correto.

Pude ficar mais introspectivo, não sei se isso é realmente bom, mas foi interessante, pensar do momento que comecei a usar óculos até o dado momento.

De como o não ver, não depende de sua vista cansar de olhar para o imutável, mas para agüentar a angustia de ver o que não se quer ver. Desde então minha visão tem piorado, não que tenha algo genético no meio, mas algo que faz sentido neste momento de minha vida. Estanho pensar assim, mas acredito que só podemos realmente ver aquilo que estamos pronto para ver, e como acho que na grande parte estamos prontos, porém, não nos achamos prontos, forçamo-nos a não ver.