terça-feira, 8 de setembro de 2009

O livro TER ou SER tem me feito refletir muitas coisas que não estava pronto para olhar desta perspectiva. Lendo, fico a pensar o motivo pelo qual ele dividi tudo entre ter e ser, sendo que tem momentos que visivelmente é um momento de ter e o vazio vem pois o preenchimento desde trás a criação, mas não é assim como ele vê as coisas.

Penso que quando eu perdi meus avôs, e coloco o MEU, pois eles pertenciam a minha familia, a qual sustenta todas as possibilidades de ser, que desenvolvi e não. É uma posse pois eu pertenço a eles e eles me pertencem até um certo ponto. Isso é para ser visto como algo ruim? Sei que tem familias que possuem seus futuros, como uma coisas, sendo colocados como um objeto que vai ser tudo que os projenitores não foram. Ou o que eu acho de pior, que será qualquer coisa, deixando os futuros perdidos, passando muito tempo de sua vida procurando o sentido pelo qual veio a terra.

O que seria dos homens sem a posse, fico a pensar não como alguem que visa ter posses, mas como uma pessoa que não entende muito o significado de ter, enquanto leio o livro, acho que não consigo compreender o que ele está falando, sobre a questao de ter ou ser.

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