domingo, 7 de agosto de 2011

Estou meio perdido, digo estava.
Meu dia não começou de tão mal, estava bem, mas de alguma forma as coisas foram mudando. Teria que começar a falar sobre o ano passado, que também houve um churras e desse churras, chorei horrores... quem foi viu, quem não foi perdeu (Risos). Algo daquele maravilhoso dias me despertou, um sentimento de saudades, ao qual me é impossivel matar...
Segui firme com aquele sentimento no peito e meu figado gritando. Fui, inicialmente fiquei de boa, até um pouco isolado, soltando-me aos pouco... mas fiquei um bom tempo com aquele negocio dentro de mim... não era fome, pois cheguei sem fome, o que é difici, mas comi... acho que era gula, mas enfim, churrasco sem comer não é churrasco.
O dia foi passando com um maravilhoso sol que fomos abençoado.
Meu corpo não respondia como desejava, apesar de algumas pessoas tentaram me ajudar a sair desse estanque, não conseguia. Comecei a ficar assustado, era como se tivesse uma corda nos meus pés... mas resolvi respirar, deixei rolar...
Foi o dia perfeito para ficar de boa... um dia para ficar em casa, mas não estava... Se me perguntarem se estava desconfortável, digo que não, pois são pessoas especiais que fizeram e fazem parte da minha vida... como diria o ditado, intimidade é uma merda... agora não tem como tirá-los de minha vida, pois fui afetado pela boa companhia de cada um, no seu jeito.
Toquei guitarra, por um tempo, mas sentia que faltava algo, não sabia descrever o que era... toquei com alguns duetos bem envolventes, pelo menos foi isso que senti, pois não tinha retorno e isso complica, mas a musica deve rolar :) Houve muito karaoke num volume bem alto. Entre cantos e encantos, aquilo dentro de mim foi se esvaindo, diluindo até uma determinada musica, que tocou de forma estranha... "pai"... e fiquei comigo um pouco, sentindo aquele momento, me isolando por mais um momento... isso é algo que eu preciso pedir perdão, não pude estar na minha melhor condição para o David ter uma inspiração a mais para as coreografias (piada do fim de festa)... porém algo aconteceu, e a minha alma acalmou... pude soltar minha alma...
"Jogar" basquete, tentar uns passos timidos, escutar muitas musicas no karaoke, escutar o soar do violão por outras mãos que não as minhas, escutar as vozes cantando, encantando ou cantarolando e voltar para o violão... me reencontrando aos poucos e deixando fluir o mal estar para fora e transformar qualquer musica em soul... Neste momento, bate uma fominha... ahahhaha mas ok.
Quando o David me falou: " Cara, você arrasou novamente". Gostei de escutar aquilo, não como uma massagem egoica, mas como um estar inteiro ali, naquele momento, mas isso não seria possivel, sem as preciosas pessoas que estiveram presentes nesse maravilhos dia de sol.

sábado, 6 de agosto de 2011

Como? Eu só tenho que ficar sentado?

Mais uma vez, fui pego por mim mesmo.

Estava passando por uma fase boa de minha vida, as questões tinham sessado, porém resolvi entrar nesses sites de misticismo. Cadastrando-me num "serviço" gratuito de leitura astral. Àqueles que me perguntarem se eu acredito, temo responder que não, porém tenho fascínio sobre o assunto, justamente por não entendê-lo.

Nisso, logo recebo um e-mail falando sobre o acesso. Segundo e-mail, diz que estou para ter uma mudança na vida e precisava agir com rapidez e como eu tinha pedido a ajuda da pessoa ela estava focada em mim, porém precisava de uma doação de 2 euros, até ai, estava achando graça. Na minha visão, a vida nunca para até o momento que morremos, porém tem momentos de estanque, como se fosse necessário tomar folego, levantar a cabeça para seguir o seu caminho. Assim como os peixes que pulam para fora d'água.

Voltando um pouco para a historia, então começaram os avisos de "desastres" de que eu não conseguiria fazer sozinho etc... então, eu comecei a ficar para baixo com todas aquelas informações e tentando digerir. No fundo estava sendo esvaziado de mim mesmo... ela tirava toda a minha responsabilidade de ser eu mesmo, na minha potencia ou não e se colocando como alguém muitos mais capacitada do que eu mesmo com relação a minha vida.

Comecei a entender que o que estava acontecendo naquele momento é que ela estava me diminuindo e com isso a estima também estava indo com ela sem eu perceber... Como se eu não fosse a minha vida... que trágico isso, então fiz um atendimento que eu não gostei, e fiquei pensando o que estava acontecendo, e refleti que talvez eu tenha atuado nesse sentido também... para além disso, sempre considerei o pensamento Budista que é: "se não for para um crescimento do outro, então melhor não falar" e começo a pensar o que leva o crescimento e o que não leva. Falar simplesmente para uma pessoa que ela precisa de ajuda, nem sempre é uma solução e insistir que ela precisa de ajuda e não é capaz de resolver por si mesma, creio que é ainda pior. Basta refletirmos, quantas vezes aceitamos a opinião alheia quando estamos para baixo? Somos sempre donos de nossas verdades, por mais que estejam erradas... porém, é preciso também um pouco de humildade, para pelo menos escutar o que o outro está falando e ver se é ou não.

Na atitude da pessoa que me mandou os emails e na minha, que eu suponho ter feito, o que não condiz muito, mas acho que isso é possível, pois na relação alguns aspectos são acionados sem muita precisão. Me esqueci de devolver o que era próprio da pessoa, ela mesma.

Fica a pergunta, quantas vezes, não fazemos isso por dia? Se fazemos com o outro e/ou com nós mesmo? O quanto deixamos o outro dizer que não pertencemos a nossa existência e que não temos a energia para continuar o nosso caminho. Certo que acredito em inconsciente, mas nem por isso deixamos de fazer o melhor, desde que assumimos os nossos atos.

A partir do momento que começamos a culpar o outro pelo o que a gente faz ou deixa de fazer, é porque tem um sinal de que uma ajuda pode ser necessária, ou quando a vida te paralisa.

Não me encontrava em nenhuma dessas situações, e disso tirei que, a pior coisa que pode acontecer a um ser humano é alguém lhe tirar a potencia de ser quem é e como se é. E o maior presente é devolver a ele suas potencias seja conhecidas ou não.

Como fazer isso é um longo caminho de não saberes.

Deixo aqui mais uma reflexão... ainda crua... mas presente