quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um Não

Posso dizer que realmente queria, mas a partir do não, bem escrito e educado, tenho que abrir mão de uma das possibilidades que tinha para esse ano, a que mais queria, mas não ocorrerá...
Muito provalvemente, isso toca de forma negativa, pois eu fiquei mal com a notícia, que dizia que minhas vivências não eram ao qual eles procuram.
Depois de um tempo de reflexão, percebi que era um outro momento, um porta se fechou, porém outras milhares se abriram.
Fico a pensar se esse não seria a minha questão, pois meu problema é justamente achar nesse monte de possibilidades o que realmente é o que quero ou que tenho habilidade para fazer. Como me encontrar novamente?? Justamente agora que tinha me achado, talvez achado equivocadamente, porém foi um achado, mesmo que por curto tempo.
O grande aprendizado é perceber que o não é tão bom quanto o sim, mas para isso precisamos aprender a escutar.
Finalizando o "Não" pode ser a abertura de outras possibilidades.

boa semana

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Gravar

Dei de gravar músicas em meu computador, peguei uma guitarra, um baixo, um microfone, uma mesa, uma flauta e minha voz. Estou nessa brincadeira já faz uns dias. Percebi agora , o quanto um contrabaixo bem tocado faz diferença, e como se pode ser criativo. O problema, pelo menos o meu, é o dedo. Estou com eles todos doendos, pois não sou baixista de formação, então meus dedos estão detonados, mas tudo bem, eu estou achando divertido essa experiência, porém acho que seria mais legal se tivessem outras pessoas comigo fazendo essa brincadeira... mas como não tem, me divirto assim mesmo.

Boa semana

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O titulo

Fiquei pensando sobre o titulo, Reflexão de um lobo solitário, seria como se eu estivesse sozinho no mundo, sem ninguém, sem nada, talvez, ninguém leia, o que é diferente, não é porque as pessoas não leiam este espaço que sou um lobo solitário. Muitas vezes, é assim que eu me sinto, porém olho para os lados e percebo que tenho pessoas que se importam com os meus passos e isso já posso desconsiderar o título deste espaço.
Acredito que nem Musashi fora um lobo solitário, mas ele seguia os caminhos de um, sem nada lhe prendendo, assim como C. J. McCandless, jovem que abandonou tudo e não se deixou prender a nada. Ele tinha pessoas que se preocupavam com ele também, por isso não estava sozinho, no caso, ficou muito tempo sem ninguém ao lado.
Então porque me coloco tão solitário ao ponto de escrever um titulo como esse. De ter essa sensação durante muito tempo.
Acho que devo mudar o titulo, mas ainda não sei qual, talvez fique a reflexão de um lobo, um ex-lobinho e ex-escoteiro, voltando a sua origem animal... então, talvez devesse ser macaco... ou sagitário que é meu signo... bom isso é para uma outra vez, quem sabe da proxima vez, o titulo já tenha mudado e esse texto se perdido nos anteriores

Boa semana

óculos

Não seria estranho eu escrever sobre os óculos que perdi no segundo dia de viagem em Ubatuba, se eu tivesse outro óculos de reserve, como podem perceber, eu não tinha.

Estava remando em cima de um Caiaque com o meu sobrinho. Tínhamos voltado para terra para saber quanto tempo faltava para acabar o prazo. Ainda tínhamos meia-hora, por isso, ficamos um demos meia volta e fomos remar outra vez no mar, porém, desta vez, algo teria a acontecer.

Um dia anterior a este, cruzou por nós uma borboleta belíssima de cor azul. O Nan tinha falado que ela traria sorte para nós.

Voltando a volta para a praia, depois do tempo esgotado, estava remando, quando por infortúnio do destino o barco virou um pequeno grau, porém as ondas estavam fortes e nervosas. Viramos, não pensei duas vezes, fui de encontro ao meu sobrinho para ajudá-lo. Quando percebi estava vendo como na piscina, tudo dês-focado. Recolho o barco, pois a praia estava achei de gente, pois fizera sol naquele dia. Quando olho para a cabeça de meu sobrinho, percebo que ele também estava sem boné.

Ele se questionou muito sobre a sorte que a borboleta tinha trazido para nós. Eu pude ficar mais comigo no sentido de não conseguir ver muito bem o mundo, mesmo que tenha feito algumas amizades de verão, não fora nada muito diferente. Apesar de talvez, não conseguir reconhecer as pessoas quando elas passarem por mim e eu estiver usando óculos com grau correto.

Pude ficar mais introspectivo, não sei se isso é realmente bom, mas foi interessante, pensar do momento que comecei a usar óculos até o dado momento.

De como o não ver, não depende de sua vista cansar de olhar para o imutável, mas para agüentar a angustia de ver o que não se quer ver. Desde então minha visão tem piorado, não que tenha algo genético no meio, mas algo que faz sentido neste momento de minha vida. Estanho pensar assim, mas acredito que só podemos realmente ver aquilo que estamos pronto para ver, e como acho que na grande parte estamos prontos, porém, não nos achamos prontos, forçamo-nos a não ver.