quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

semelhante, igual, completamente diferente

Eu estava pensando em algumas coisas que não estão organizadas suficientemente em minha cabeça. Era uma questão que envolvia a psicologia, uma questão que envolveu a natureza humana. Estava lendo um texto escrito por algum americano com suas ideias de brasileiro, que seriam uma lei da atração simplista no sentido que o igual atrai igual...
Sei que não vivi muito para saber se é verdade, mas acredito que se pensarmos nas pessoas, nem sempre a pessoa que está ao seu lado é realmente igual a você para estar junto, muitas vezes, é completamente o oposto disso e isso que prende a atenção de ambos.
Penso nas pilhas, onde o polo positivo deve ficar encostado no polo negativo, para que funcione, para que corra a corrente e faça funcionar qualquer aparelho.
Ou mesmo o Imã, objeto que repulsa seus polos iguais. Mas por algum motivo eles ainda acreditam e usam a fisica como explicação para justificar essa frase dos semelhantes atraem semelhantes.
Entendo que na Homeopatia, se utiliza de remédios semelhantes à doença para que o corpo reaja. Vendo por esse lado, penso que novamente, o remédio que estimula o corpo a reagir com os anticorpos, é o lado oposto dele, e não o lado semelhente, ele é semelhante ao sintoma, mas oposto ao corpo, por isso que ele fabrica seus anti-corpos com febre para expulsar os corpos estranhos em seu interior.
Penso que as coisas acontecem, ou encontramos pessoas quando estavamos abertos, não importando muito o que aconteça. São nossas portas que deixamos levemente abertas para que a outra pessoa entre e se acomode aconchegantemente dentro de cada.
Fácil falar, dificil é saber como fazer isso. Muitas vezes, estamos fechados para o mundo, pois ele se torna de alguma forma terrífico, medonho, horripilante.
Nem sempre conseguimos confiar no outro, pois por vezes a vida, mesmo que curta nos ensina a não confiar nas outras pessoas. Inclusive quando estamos em frente a televisão, onde se vê muitas desgraças, mas ninguém para nos apoiar. Acho que se formou minha resposta a uma questão que minha professora me fez em meu tcc, questionando-me a diferença entre a violencia dos contos de fadas e da televisão. Quando se conta o conto de fadas, as crianças tem a figura do adulto protejendo-a enquanto que na televisão o adulto está tão vulnerável quanto a criança e assim a criança não se sente segura, ou seja, perde a confiança daquele que deveria ser a "proteção" dela, mesmo que não seja total verdade, pois se a pessoa também, não se mostra segura contando o conto de fadas, a criança também percebe e assimila isso como um aprendizado de não confiar nos outros.
E como fazer para sermos pessoas confiáveis??
ai está um outra pergunta que não vou conseguir responder neste momento... assim como não respondi a anterior.
Vou ficando por aqui.

boa semana

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