sexta-feira, 2 de março de 2012

Curiosamente me peguei pensando na seguinte frase: foi justamente, no momento, no qual estive mais proximo da pessoa, era o dia que ela morreria...

Isso foi o que aconteceu comigo e meu pai... de alguma forma vi a finitude, não somente de uma vida, mas de uma ligação, num estado de proximidade que nunca tive antes com ele. Vivia em seu mundo, na sua distancia confortável, e a doença nos aproximou... tragico, porém verdadeiro, a dificuldade une as pessoas, claro que pode separar, mas se ambas estão andando para o mesmo lado, tudo tende a aproximá-las, mas será que precisamos esperar esses momentos apenas para se aproximar verdadeiramente de alguém?

O motivo pelo qual me peguei pensando nesta frase, foi que um dia falei para um amigo: "cara, para você poder seguir em frente, você precisa abrir mão daquilo que te fez até agora. Isto porque, hoje, o que te fez está te prendendo". Por coincidencia ou não, ele deu um salto e conseguiu se livrar das amarras, então, passei a me questionar: " quais são as minhas amarras?", "O que foi que me fez que não me serve mais?"... e agora escrevo isso sem saber muito a resposta, mas a questão de perder algo precioso, justamente, quando estou mais proximo dele, soa doloroso... Se fosse escrever um texto, um conto, como seria? Deixarei para depois, fechando essa semana e a chamando o mês que está começando!

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