quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nem por ai, Nem no chão

A gente não quis parar por ai e nem no chão

O que a gente fez foi ir na contra-mão

Agora é só sentir o processo de evoluir

Dentro da própria imaginação


Sinta o ritmo da música no coração

Entre em contato com seu corpo para movimentação

Entrando em sintonia consigo e comigo

para haver harmonização


A gente não quis parar por ai e nem no chão

O que a gente fez foi ir para a realização

Eu quero evoluir

Dentro da própria criação


O que fazemos com o sonho a gente se perguntou

apenas abraçamos o


Entre atrasos e ralados

nossa dança se formou

sei que sem você nada seria.


A gente não quis parar por ai e nem no chão

O que a gente fez foi ir na contra-mão

Agora é só sentir o processo de evoluir

Dentro da própria imaginação


A gente não quis parar por ai e nem no chão

O que a gente fez foi ir para a realização

Eu quero evoluir

Dentro da própria relação

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Choque entre dois mundos...

Foi uma semana intensa... melhor dizendo, foi um semestre intenso... algo em mim está querendo sair, me causando incomodo na garganta... e tusso.. nada.

Fico refletindo sobre o que ocorreram nestes últimos tempos, tentando pensar em uma palavra que sintetizasse tudo o que vivi... um diagnostico para que posso me confortar com aquilo, mesmo que restrito... nada me veio se não: Puta que pariu... mas que raios de diagnostico é esse?

Tudo começou num churrasco, de uma brincadeira sem pretensão, simulando lutas de Street fighter, Dragon Ball, “Yougui Yougui” (rs). No churrasco seguinte, veio a ilustre pessoa assim: “Gente! Gente! In off heim?! Essa é a coreografia deste ano! Saca só!!” Ele saca uma camisa com a foto de Martin Luther King Jr. com a famosa frase: “I have a dream”. Este foi o momento crucial, vai ou fica? Até então tudo muito confuso.

Qual era o sonho afinal? A união de dois mundos diferentes? A aproximação física entre a Santana (“Granja Viana”) com a Club? Dos irmãos? O que poderia sair disso tudo? Dois estilos diferentes, dois mundos diferentes... sempre que dois diferentes se encontram, necessariamente há um choque, com confronto, um conflito, uma mudança de mundo. Como lidar com o conflito entre o ideal com o real?

Meu corpo doí inteiro, por inteiro, por movimentos não acostumados, algo que a carne me mostra na pele a vida. Meu corpo não obedece, a raiva e a angustia sobressaem da calma, Hadou-ken! O Hadou-ken, para além da destruição, é a harmonização com o ambiente e a liberação da energia estancada.

Com os nervos aflorados, tudo fica confuso, braços, pernas, cabeça, dedos e pensamentos, muitas vezes, nos penalizando por não ter feito o que sabe ou não conseguir fazer o movimento... assim como seria fantástico sair do chão num pulo e voltar na parada... mas isso estava para além de mim, neste momento, no tempo que nos restava.

União de duas partes, Yin e o Yang, Irmão e Irmã, Club e Santana. Este foi o ponto que comecei a pensar sobre tudo isso, depois de algumas conversas. Como juntar tudo isso e como transformar isso em algo tão harmonioso como o TAO? Se a própria Santana, não será Santana, mas Granja Viana? Como encontrar uma identidade para essas duas que também englobassem aqueles que não participam mais de nenhum, nem outra? Primeiramente, encontrar um nome novo, algo que nos identifiquem, fiquei pensando em Club Santana, já que fui da Club e está em ordem alfabética, porém havia uma centelha que me incomodava... que nome mais feio... olhando pensei, então porque não “Santa Club”. O que de alguma forma me remete as Tartarugas Ninjas (Santa tartarugas) ou Batman anos 70 (Santas barbatanas Batman o que faremos?) além das conversas sobre Karma após ensaios.

A dança e o Karma positivo. Em muitos momentos, pensei em parar tudo, descer do trem, meu corpo falava para parar, mas, ao mesmo tempo, tinha aquela vontade de seguir em frente para sei lá onde. Estar com pessoas grandes ao meu lado, e aprender com cada um, não tem preço.

Não realizar o ideal não significa não realizar o real, o ideal sempre está ai, para ser almejado e lutado, pois somente assim podemos evoluir, mas quando está na carne, a vontade é de mandar tudo a merda... e nesses momentos que me percebia pequeno e ali comecei a desejar ser grande como todos aqueles que estavam ao meu lado. E puta que pariu como é difícil tudo isso!!

Eu tive um sonho David continuou... o sonho da união de dois mundos?

Mas nada teria acontecido, se não escutasse: “Gente! Gente! In off heim?! Essa é a coreografia deste ano! Saca só!!”

"I have a Dream", sonho está agora na realização, o sonho se concretizou e terá seu apice no sabado.

Agora é botar para quebrar e detonar na quadra!!!!



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O telefone que toca...

O que fazer com esta energia
que vai e vem como uma onda do mar?
Energia que trava minha mandibula?...
O que fazer?

Durante muito tempo acreditei
que o melhor a fazer era engolir
HOje, não consigo mais
Se eu engolir, me sinto nauseado
e tudo volta...

Como transformar essa energia destrutiva
em algo positivo?
Como transformar os pensamentos catastróficos
em algo criativo?

Energia que vem de um telefone ocupado
De quando toca e ninguém atende
Quando o silêncio não dá resposta
Nem um eco, nem um som
Fico perdido no vazio Inomeável

Enquanto esta tosse me mata aos poucos
A cada telefonema parte de mim desanima
Parte de mim não quer mais continuar a ligar
Para não frustar mais...

Mas estou ligado e não consigo desligar
O que fazer então para que o telefone toque o seu coração??

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ser e ou não ser eis a questão

Algo de velho me veio a cabeça ao ler um curto depoimento no Facebook, de alguma forma tem relação com o momento no qual estou vivendo. Não é a pretensão deste texto chegar a uma verdade, mas questionar e encontrar uma possibilidade deste momento. Não recorrerei a outros autores, porém poderá ser encontrado algumas menções diretas ou indiretas, já que estou imerso a eles, porém, não tem um valor acadêmico, mas algo mais dentro de um mergulho pessoal.

“Não precisa ser tudo ou nada! Casual também é bom!”

Esta é a frase, falarei de como ela me vem, não sendo uma critica ao tipo de pensamento, mas como ela me toca e me desloca, não sendo uma estrita resposta ou sentimento a ela, já que por vezes, ela já me veio na cabeça, não exatamente neste termos, mas estava muito presente.

Destrinchando a oração total em partes e caminhar aos poucos. “Tudo ou nada” tem o sentido de algo que deve ou não acontecer, outras expressões semelhantes são: “ou vai ou racha”, “8 ou 80”, tem um sentido de viver nas extremidades, como se fosse preciso fechar os olhos e se jogar num abismo, não podendo haver um caminho menos doloroso ou um caminho que as escolhas fossem menos penosas e temerosas. Mostra uma atitude radical, fixa, presa ao ser ou não ser e a parte seguinte modifica o “ou” para “e/ou”.

Com a partícula negativa no inicio da frase, o autor coloca que não há necessidade de viver nesses extremos, e isso me lembra alguns conceitos como o caminho do meio, tanto búdico como judaico. Sendo que o Judaico, fala que deve se andar no meio da estrada, pois nas beiradas há os sulcos deixados pelas carruagens e aqueles que andam neste lugar, podem se machucar com maior facilidade e não conseguem ver muito distante, estão sempre olhando para o buraco. Já os budista, o caminho do meio se dá não pela omissão de ambas as polaridades, mas é a tomada de um caminho que nem sempre é o mais fácil, mas o que aparentemente é o correto. Há uma escolha entre ir por um caminho, ou por outro. Exatamente meio não parece existir, mas a metáfora se mostra no balanço de um barco, ele nunca está parado, mas nunca está em uma única extremidade, há um equilíbrio para poder manter sobre a água.

Não seria estar em inercia, então. Com isso, não seria não querer se responsabilizar também. Ser maleável como um bambu, porém a frase seguinte foi aquela que me tocou mais estranhamente.

“Casual também é bom!” a principio quebra tudo o que havia falado, pois há um prazer do acaso, e acaso não tem uma escolha muito precisa, algo que acontece de vez em quando, que a principio não há um preço. Como tomar uma decisão dentro do casual? De alguma forma é deixar também dentro da inercia. Outra pergunta é qual é o medo que envolve nesta frase? Aquele que grita dentro de mim.

Mudo rigorosamente de assunto. Resolvo pensar em minhas vivencias que me trazem esta questão que são as relacionais e para isso teria que tentar desenvolver um pouco mais daquilo que acredito que separa o ser humano das outras coisas. Tentarei ficar o mais distante do dicionário, ele fecha a questão e o pensar e sentir se fecham em poucas palavras.

A palavra Amar é a palavra que muda tudo, justamente por não sabermos direito o que ela significa e damos muitos significados a ela. De alguma forma a frase a inicial fala desse amar. Ela pode se transformar em Arma se trocarmos as letras de ordem. Não sendo este caminho a seguir, introduzo o conteúdo da reflexão, para enfim, voltar a discussão inicial.

Conversava com alguns amigos, cujo o pensamento estava voltado para um ser humano físico-químico, devido a formação acadêmica de cada um. Fiquei assustado pelos caminhos que a conversa andava, já que de alguma forma há um sentido, há uma lógica por trás e como seria possível quebrar essa lógica? Realmente o ser humano é regido pelos estímulos físicos e químicos e há algo a mais, que a física e a química não explicam. Como falar disso, sem entrar num dogma religioso? Já que a palavra Amar é muito usado pelos cristãos, no exemplo.

É deste que começo a discussão: “Amai o próximo, assim como ama-te a ti mesmo” esta frase parece simples. Faça para os outros o mesmo que você faz para você mesmo, posso ficar mudando as palavras e criando outras possibilidades de falar a mesma coisa e continuar alienado ao sentido dela. Por um tempo de minha vida, tentei seguir estritamente esse conselho, porém, eu errava em algum lugar, pois eu desgostava de algumas pessoas, e pelo que havia aprendido esse amor era o amor mais pleno e etéreo, com isso, eu precisava amar a todos. Um dia percebi o quanto eu me odiava em alguns momentos da minha vida, por ter ou não feito algo perante uma situação, mas como também eu me achava dentro dos sentimentos quando algo que fazia era positivo. Percebi nesse momento, que esse “Amar” não era apenas um sentimento positivo, e que poderia muito bem ser substituído por sentir, ou sentimento. No fundo, aprendi a respeitar o outro como deve ser respeitado. Assim, como uma criança, quando faz má criações e os pais reprimem esse ato, aprende como deve responder a tais situações e respeitando o outro na sua particularidade, nem mais nem menos, assim a vida deveria seguir com os outros, porém, segundo o que eu compreendo da religião cristã, se não amar a todos de maneira positiva, significa uma fraqueza e a culpa recai sobre as pessoas, além da sensação de impotência perante o tal feito não cumprido.

Esse argumento não me serviria de nada dentro daquela conversa com aqueles amigos, pois eles afirmariam que a religião não cabia dentro da discussão e além do mais, eu distorcia o sentido original, e por fim que o amar, é apenas um estimulo elétrico, e gerações químicas dentro de nós.

Falo que o ser humano, é constituído de água e que o material elétrico não suportaria, pois a eletricidade e água não se combinam. Porém, dentro da minha imaginação percebi que também, não seria isso que mudaria a conversa, pois os robôs podem muito bem serem constituídos por fios e placas com circuitos que recebem o comando de uma CPU central (Neurônio e Axônios e SNC). Água também não era um bom argumento, certo que coloquei no sentido dos cristais de água mudarem conforme o tipo de pensamento, algo que ainda difere o ser humano das máquinas. Não me bastando ataquei a matemática, lugar que ficam a todos a comprovação de que é “real” ou não. Sempre colocada como a ciência mais exata, porém dentre todas as ciências ela é a mais imaterial, mais abstrata. Como podemos então depositar nossas crenças em uma comprovação da realidade num método abstrato?

Não fiquei contente, mas satisfeito com a resposta pois assim ganhara um tempo para pensar mais, algo gritava ainda dentro de mim. Contradição e ambivalência, dois sentidos contidos em um sentimento, estava satisfeito mas não contente ao mesmo tempo. Aqui estava a chave, mesmo na ideia cristã, não tinha como, percebia que uma determinada pessoa, oras eu gostava de estar perto, oras me sentia sufocado e a queria muito longe. Seria a mesma coisa, que falar para um computador que zero é um e zero é diferente de um, apesar de poder se pensar em colocar que zero é diferente ou igual a 1´ ou ´´ ou ´´´ assim por diante. Mas há uma contradição em nós que nos diferencia dos outros seres. No caso do computador, quando há um conflito de informação, ele simplesmente trava, enquanto que o ser humano continua até encontrar uma solução para o conflito. Seria possível ensinar o computador resolver conflito? Ou melhor a viver no conflito?

Dentro desta humildade, procuro argumentos melhores com a questão do físico-químico colocada por esses amigos. Pensei na questão do remédio novamente, e quando uma pessoa vai se tratar com qualquer profissional da saúde. Muitas vezes, o remédio fica secundário a atenção que aquele que procura ajuda recebe do profissional, sendo que um mesmo remédio pode ter dimensões de cura diferente, dependendo do profissional que cuida. Isso sem levar em conta o indivíduo em si e todas as questões envolventes.

Há algo ia que nos modifica, algo inexato. Quando se trata uma pessoa, as anamneses seria uma maneira de entender como cada pessoa “voa”. Aqueles que não são tocados pelo voo dos pacientes não percebem o quão belo tem abaixo da questão de cada um. A intenção destes profissionais deveria ser almejar que o outro reaprenda a voar livremente.

Assim como um pai ou mãe cuida de um filho ou filha, o desejo é que eles brilhem, que eles voem, pois somente assim, eles serão muito maiores que são neste momento como casal. Verão a sua própria criação voar e ficaram admirando o voo deste.

Seguindo o pensamento que não para, a questão da paixão e amor platônico surgem. O ultimo ocorre quando este sentimento se encontra apenas em uma direção, mas o que fica apenas de um lado? Pensando nas crianças que olham para uma pessoa mais adulta e ficam admiradas por ele, querendo ficar com ele em todos os lugares, porém há um impedimento. Apesar do impedimento, aquele que ama continua tentando em seu imaginário estar com o objeto amado. As pessoas ficam admirados como a outra pessoa voa, assim como se pode ver no inicio de Werther, que logo deixa de ser, se transformando numa paixão, momento que ele deixa de ser ele, que não consegue viver sem a pessoa desejada. Ele não existe e segue até ao aniquilamento de si.

Na paixão a pessoa fica a mercê da outra, é algo que invade e o amor tem um querer ficar junto, porém, se é ativo.

Recolocando, o amar se dá no momento que ficamos admirados com o voo alheio, sendo o desejo de acompanhar aquela beleza, então voamos perto para saber o que o outro faz e aprender com ele. Quando se encontra um outro que o estimule a voar cada vez mais alto, mais alto se aprende a voar, pois é ali que se quer ficar. Algo que quando se está sozinho, não é possível, pois a verdade que se conhece é aquela que se aparece, a que ele é possibilitado a ver. A partir do momento que alguém descobre que pode voar mais alto do que aquela altura, e caso ela não admire aquele que voa alto, ela temerá e pode também fazer de tudo para diminuir aquele voo, para se sentir na mesma altura porém sem alçar voo maior. Sendo assim, tem uma outra parte que não foi colocado aqui.

Apesar de admirar o voo do outro, tem uma força contra que deseja que a pessoa voe ao seu lado, pois é um belo voo, nisso congelamos o outro e ficamos admirando aquele voo do passado e segurando para que o outro não voe, pois se realmente deixarmos o outro voar como deve, talvez esse voo será para muito longe de nós e não é prazeroso admirar o voo do outro de longe. Muitos pais, não deixam seus filhos alçarem voos, pois para isso, precisam abrir mão desta admiração de perto. Pensando numa relação mais adulta, não seria a mesma coisa?

Nesse sentido volto para a frase inicial, seria este casualmente uma maneira de manter a admiração esse voar sem prender o outro? Distante porém presente. Chego nessa questão, ainda me com muitas questões. Ficar nesse vai e não vai, as pessoas também se prendem num falso voo, pois fica na questão de não querer subir mais e manter o outro ali ao lado, já que por vezes, subir demais pode causar dor, pode ser queimado pelo Sol e perder as asas, assim com Icaro.

Outro ponto é que no fundo há um medo de não ter que fechar as portas para outros voos. Ou quando a pessoa que voa do nosso lado, não é voa como queremos voar, de qualquer forma há um receio de fechar portas, porém, mesmo não querendo fechar portas, elas uma hora fecharão e quando se olhar para o lado e perceber que muitas portas se fecharam, o desespero aparece, pois imaginávamos voando alto, porém estávamos dando rasantes a todos os momentos.

Escolher um voo, não significa ficar preso, como sempre foi visto, porém descobrir outras possibilidades com o outro, é abrir outras portas que antes não era possível serem abertas por si. No fundo Respondendo aos meus amigos: só poderá haver um robô parecido com um humano, quando for possível ensinar amar, ou seja ensinar admirar o voo do outro e ficar no eterno conflito em deixar ou não o outro voar por si. E a frase: admiramos o voo, muitas vezes, gostamos de acompanhar o outro no seu voo e ficamos felizes quando o outro também aceita a voar com a gente. Casualmente é não ter encontrado, mas estar passando o tempo para encontrar, mas enquanto estiver no casual, como sabemos se é ou não? Já que não entramos em contato real com o outro? Além de no fundo não libertar o outro verdadeiramente, para que ele se descubra em seu voo?

domingo, 7 de agosto de 2011

Estou meio perdido, digo estava.
Meu dia não começou de tão mal, estava bem, mas de alguma forma as coisas foram mudando. Teria que começar a falar sobre o ano passado, que também houve um churras e desse churras, chorei horrores... quem foi viu, quem não foi perdeu (Risos). Algo daquele maravilhoso dias me despertou, um sentimento de saudades, ao qual me é impossivel matar...
Segui firme com aquele sentimento no peito e meu figado gritando. Fui, inicialmente fiquei de boa, até um pouco isolado, soltando-me aos pouco... mas fiquei um bom tempo com aquele negocio dentro de mim... não era fome, pois cheguei sem fome, o que é difici, mas comi... acho que era gula, mas enfim, churrasco sem comer não é churrasco.
O dia foi passando com um maravilhoso sol que fomos abençoado.
Meu corpo não respondia como desejava, apesar de algumas pessoas tentaram me ajudar a sair desse estanque, não conseguia. Comecei a ficar assustado, era como se tivesse uma corda nos meus pés... mas resolvi respirar, deixei rolar...
Foi o dia perfeito para ficar de boa... um dia para ficar em casa, mas não estava... Se me perguntarem se estava desconfortável, digo que não, pois são pessoas especiais que fizeram e fazem parte da minha vida... como diria o ditado, intimidade é uma merda... agora não tem como tirá-los de minha vida, pois fui afetado pela boa companhia de cada um, no seu jeito.
Toquei guitarra, por um tempo, mas sentia que faltava algo, não sabia descrever o que era... toquei com alguns duetos bem envolventes, pelo menos foi isso que senti, pois não tinha retorno e isso complica, mas a musica deve rolar :) Houve muito karaoke num volume bem alto. Entre cantos e encantos, aquilo dentro de mim foi se esvaindo, diluindo até uma determinada musica, que tocou de forma estranha... "pai"... e fiquei comigo um pouco, sentindo aquele momento, me isolando por mais um momento... isso é algo que eu preciso pedir perdão, não pude estar na minha melhor condição para o David ter uma inspiração a mais para as coreografias (piada do fim de festa)... porém algo aconteceu, e a minha alma acalmou... pude soltar minha alma...
"Jogar" basquete, tentar uns passos timidos, escutar muitas musicas no karaoke, escutar o soar do violão por outras mãos que não as minhas, escutar as vozes cantando, encantando ou cantarolando e voltar para o violão... me reencontrando aos poucos e deixando fluir o mal estar para fora e transformar qualquer musica em soul... Neste momento, bate uma fominha... ahahhaha mas ok.
Quando o David me falou: " Cara, você arrasou novamente". Gostei de escutar aquilo, não como uma massagem egoica, mas como um estar inteiro ali, naquele momento, mas isso não seria possivel, sem as preciosas pessoas que estiveram presentes nesse maravilhos dia de sol.

sábado, 6 de agosto de 2011

Como? Eu só tenho que ficar sentado?

Mais uma vez, fui pego por mim mesmo.

Estava passando por uma fase boa de minha vida, as questões tinham sessado, porém resolvi entrar nesses sites de misticismo. Cadastrando-me num "serviço" gratuito de leitura astral. Àqueles que me perguntarem se eu acredito, temo responder que não, porém tenho fascínio sobre o assunto, justamente por não entendê-lo.

Nisso, logo recebo um e-mail falando sobre o acesso. Segundo e-mail, diz que estou para ter uma mudança na vida e precisava agir com rapidez e como eu tinha pedido a ajuda da pessoa ela estava focada em mim, porém precisava de uma doação de 2 euros, até ai, estava achando graça. Na minha visão, a vida nunca para até o momento que morremos, porém tem momentos de estanque, como se fosse necessário tomar folego, levantar a cabeça para seguir o seu caminho. Assim como os peixes que pulam para fora d'água.

Voltando um pouco para a historia, então começaram os avisos de "desastres" de que eu não conseguiria fazer sozinho etc... então, eu comecei a ficar para baixo com todas aquelas informações e tentando digerir. No fundo estava sendo esvaziado de mim mesmo... ela tirava toda a minha responsabilidade de ser eu mesmo, na minha potencia ou não e se colocando como alguém muitos mais capacitada do que eu mesmo com relação a minha vida.

Comecei a entender que o que estava acontecendo naquele momento é que ela estava me diminuindo e com isso a estima também estava indo com ela sem eu perceber... Como se eu não fosse a minha vida... que trágico isso, então fiz um atendimento que eu não gostei, e fiquei pensando o que estava acontecendo, e refleti que talvez eu tenha atuado nesse sentido também... para além disso, sempre considerei o pensamento Budista que é: "se não for para um crescimento do outro, então melhor não falar" e começo a pensar o que leva o crescimento e o que não leva. Falar simplesmente para uma pessoa que ela precisa de ajuda, nem sempre é uma solução e insistir que ela precisa de ajuda e não é capaz de resolver por si mesma, creio que é ainda pior. Basta refletirmos, quantas vezes aceitamos a opinião alheia quando estamos para baixo? Somos sempre donos de nossas verdades, por mais que estejam erradas... porém, é preciso também um pouco de humildade, para pelo menos escutar o que o outro está falando e ver se é ou não.

Na atitude da pessoa que me mandou os emails e na minha, que eu suponho ter feito, o que não condiz muito, mas acho que isso é possível, pois na relação alguns aspectos são acionados sem muita precisão. Me esqueci de devolver o que era próprio da pessoa, ela mesma.

Fica a pergunta, quantas vezes, não fazemos isso por dia? Se fazemos com o outro e/ou com nós mesmo? O quanto deixamos o outro dizer que não pertencemos a nossa existência e que não temos a energia para continuar o nosso caminho. Certo que acredito em inconsciente, mas nem por isso deixamos de fazer o melhor, desde que assumimos os nossos atos.

A partir do momento que começamos a culpar o outro pelo o que a gente faz ou deixa de fazer, é porque tem um sinal de que uma ajuda pode ser necessária, ou quando a vida te paralisa.

Não me encontrava em nenhuma dessas situações, e disso tirei que, a pior coisa que pode acontecer a um ser humano é alguém lhe tirar a potencia de ser quem é e como se é. E o maior presente é devolver a ele suas potencias seja conhecidas ou não.

Como fazer isso é um longo caminho de não saberes.

Deixo aqui mais uma reflexão... ainda crua... mas presente


sábado, 30 de julho de 2011

03/11/2009

Como que eu não havia percebido
Enquanto estavamos junto
a felicidade beirava a nossa porta
mas nada podiamos fazer,
os impedimentos da vida nos separa
nos deixa distante
os oceanos nos separam
os sentimentos nos aproximam
agora tenho que seguir em frente
nada posso fazer
a não ser seguir e tomar minha vida novamente
obrigado
eu já fui feliz um dia e isso me cria esperança para encontrar a felicidade novamente
Quero me divertir novamente,
dançar com outras pessoas,
poder conversar de madrugada

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rebecca - Estoria

O quarto não era nem escuro, nem claro, era apenas um quarto sem vida, ou melhor, com pouca vida. Havia um ruido constante de máquina e um bipe de vez em quando. Acortina dançava levemente devido ao vento que passava pela janela. Naquele dia em especial, não havia nada de especial, era a rotina daquele horário.

Soava um chave rodando na fechadura, eram seis horas da tarde. A porta foi aberta delicadamente, Rebecca entrou sala a dentro, com seus belos cabelos, de altura média e belo corpo.

Entrou pela casa com suas olheiras de cansaço, fazia tempo que ela não dormia direito. Apesar disso, ela aparentava bem mais nova do que seus vinte cinco anos. A genética sempre ajuda, pensava ela, toda vez que se olhava no espelho. Apesar de tudo o que acontecerá a natureza foi boa com ela.

Entrou suspirando como era de costume, deixou suas coisas na entrada e foi direto para o banho. Tomou-o bem lentamente, acariciando sua pele com todo cuidado e carinho que alguém poderia ter. Trocou-se, colocou uma roupa mais confortável e foi para a cozinha. Colocou a comida na mesa, sempre preparada para dois.

Sentou, preparou seu prato, fechou os olhos e rezou. Abriu-os lentamente, pegou seu garfo e sua faca, brincou com a comida, sem ao menos colocá-la na boca. Isso era muito comum, tentava jantar, mas nunca conseguia, seu estomago embrulhava e nada entrava.

Empurrou o prato de lado, colocou seus cotovelos na mesa e afundou seu rosto em suas mãos. Começou a soluçar e o choro veio forte.

Retomava o controle devagar, respirava profundamente e lentou. Jogou a comida fora e lavou a louça.

Seguiu para o quarto, sentou na cama, suspirou profundamente, como se sua vida esvaísse por aquele suspiro.

Olhou para o lado, onde se encontrava uma maca e os aparelhos. Há 4 anos, vivia daquela forma.

Eram felizes, recém-casados, quem não é? Certo que havia os casamentos forçados, mas esses não contam, o que era mais lindo na historia deles eram que eles eram apaixonados um pelo outro. Sempre via as fotos para relembrar os bons momentos.

Maldita realidade... pensava. Sentia-se culpada, foi por isso que cuidou dele, durante todos aqueles anos.

“hoje, conheci uma pessoa... na verdade, não conheço de agora... mas sinto que apenas agora é que eu a conheço. Ela me faz sentir segura, me tira os problemas das costas... até massagem ela fez em mim... Me senti solta... leve... pela primeira vez em quatro anos...” Olhou para o chão.

“sei que não é sua culpa e nem minha... mas com ela, eu posso conversar.. falar.. ser tocada... sinto tanta falta disso.. nunca pensei que isso fosse acontecer com a gente... Sei que jurei amor eterno.. na saúde e na doença... juro que estou tentando...” chora mais uma vez. “ Se pelo menos você piscasse... poderia te sentir de alguma forma... mas...” suspirou novamente.

“Fui em todos os lugares, conversei com todas as pessoas que eu consegui conversar e nada mudou... gostaria tanto de poder sorrir novamente, mas todas as vezes, que penso ou me vejo sorrindo, me sinto péssima!” Silenciou, como se esperasse algum retorno sonoro daquele corpo imóvel. Ele continuou do mesmo modo.

Voltou seu olhar para sua mão, refletiu mas um pouco.

“O que você espera que eu faça?” Novamente a pergunta se perdeu no vazio.. Voltou a chorar.

“Sabia... não sei porque insisto” Levantou e foi até a cozinha tomar um copo de água. Tudo de forma muito melancólica. Seus ombros doíam, parecia carregar o mundo nas costas.

Seu olhar fugia pela janela a fora, enquanto segurava seu copo delicadamente.

Quando seus olhos voltaram para o quarto, o peso de seus ombros pareciam estar pior. Se ela fumasse, estaria já no terceiro maço, se bebesse, estaria em coma. Seguiu lentamente de volta para a cama. Com uma única frase na cabeça. “foram quatro anos”. Sentiu-se velha, queria tirar aquele peso de qualquer jeito. Ficou na porta olhando para dentro do quarto.

Olhou para o plugue da tomada. Agachou e segurou no intuito de desligar. Ficou um tempo ali, naquela posição. Fechou os olhos como se estivesse tomando coragem. Então, um desespero bateu dentro dela. Abriu os olhos e desesperadamente se jogou para o canto do quarto e encolhida e envolvida em seus próprios braços, começou a chorar.

Quando se recuperou, levantou e foi para ao lado da cama. Pediu perdão, por ter pensado em algo daquele gênero. Jurou amor eterno.

Quando foi sair do quarto, tropeçou no fio, que desligou os aparelhos. Quando se recompôs e percebeu que não havia mais ruido da máquina, se desesperou e gritou. Ficando chorando em cima do corpo moribundo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Motivação

É uma palavra que vem me acompanhando durante muito tempo...
Costumamos a falar que não nos sentimos motivados para fazer isso... ou aquilo... ou aquilo outro... Ou falamos que gostariamos de ajudar ao próximo, porém não tenho tempo, ou não tem lugar que possa contribuir e assim segue... há também, os momentos que estamos num emprego, e não sentimos na vida... nos sentimos a parte dela...

Volto na palavra motivação, poderia recorrer aos amigos que trabalham com isso, mas de alguma maneira gostaria de fazer uma reflexão e não apenas repetir conceito.

Segundo Abraham Maslow as pessoas são motivadas pelos seguintes itens - Auto-realização, Auto-estima Sociais, Segurança e Fisiológicas. Sendo assim, qualquer falta de um desses iténs, as pessoas podem se sentir desanimado ou desmotivado para fazer qualquer atividade, quantos mais desses iténs o individuo estiver privado, mais será sua sensação de desmotivação, no fundo, o individuo, em questão, será mais desmotivado, quanto menos possibilidades de ser ele terá, com isso, menos rica será sua vida. Há pessoas que sobrevivem a vida toda apenas com a categoria fisiológica, se muito, então me questiono, realmente vale esses iténs? Ou têm pessoas excepcionais? Penso nas pessoas que não tem nada na vida e continuam lutando e lutando e lutando, qual é a motivação envolvida nisso tudo?
Seguindo o pensamento de Maslow, quando o ciclo motivacional, por algum motivo, não se realiza, ele gera a frustração no indivíduo, que poderá assumir várias atitudes: Comportamento ilógico ou sem normalidade; Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida; Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos; Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos; Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração, etc.

Agora fico pensando como cada um pode continuar a se motivar, seria possivel a auto-motivação? sendo que é necessário o outro para ser estimulado, ou ser um egocentrico que se auto-elogia e acredita que tudo o que ele faz é lindo e importante, não conheci ninguém assim, por menor que seja o estimulo do outro, pois o homem se dá na relação, há uma recompensa para que o comportamento seja repetido ou não. Na relação, a frustração existe, para que ocorrar ela, é necessário o outro, é necessário parte de você mesmo, é necessário a sua expectativa com relação a, o seu desejo e o seu querer.

Uma pessoa me falou a seguinte frase, após eu ter falado sobre um plano que estava crescendo em minha mente: que se fosse fazer qualquer atividade com qualquer outra pessoa era necessário continuidade, caso contrário geraria raiva, frustração. Fiquei pensando bastante nisso, e se eu seguisse esse pensamento por toda minha vida, eu deixaria de fazer qualquer coisa, pois é duro ser alvo de raiva. Porém, depois de muito refletir, acredito que pior do que ter tentado e de não ter dado certo, é não ter tentando com o medo de errar, de não ter continuidade, é o medo de não seguir em frente.
Não posso ignorar os "mandamentos de Maslow", mas posso questioná-lo, como a questão de que há pessoas que não tem nada e continuam se seguindo, e a motivação está em algum lugar. Sendo que pessoas que tem quase todas as etapas e vivem a reclamar da vida.
Auto-realização, Auto-estima Sociais, Segurança, Fisiológicas. No fundo é: consigo sobreviver com isso? Sinto-me seguro com relação ao futuro? Tenho algum reconhecimento social? nem que seja aqueles que usufruem de minha companhia? Teria mais?
Quantas vezes, olhamos para o caminho que temos que andar e não reclamamos: "que preguiça!". Não há motivação para aquela ação, se não tem a motivação para aquela ação, então esteja na hora de procurar algo ou alguém que possa te motivar a continuar a fazer o que se deve fazer, não no sentido robotico, mas no sentido humano, nas possibilidades diversas de ser.
Entender que o outro também precisa disso, e caso você não possa dar, pelo menos indique alguém que você acredite que possa.

Próxima pergunta seria: Por que é tão dificil motivar e ser motivado?

mas isso é para um proximo texto ou para qualquer um que queira escrever


sexta-feira, 1 de julho de 2011

minha mente voa

Não sei mais o que fazer

por mais que eu tente não consigo te entender

e dizem que não

não preciso, mas não é o que eu sinto

não consigo tirar você de mim


Minha mente voa

Do que adianta entender

se não consigo viver?

Das coisas que tenho que fazer

em nenhum delas

faço sem lembrar você


Por vezes, eu te odeio, por vezes, não

por você não querer compreender a situação

por não dar uma chance para a vida desenrolar

de achar que sabe o que não


Quando penso ter te superado

sua imagem desgruda da sombra

e clareia minha mente

Eu fecho os olhos para não entrar a luz

porém sua luz domina

me ofusca e me confunde.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Hoje, fui comer num restaurante Mongol...
Não sei dizer o quanto de Mongol realmente tinha, mas achei bem interessante, uma vez que, tinham todos os ingredientes que eu uso nas minhas receitas. Porém tinham algumas sugestões de combinação.
Gostei, mas não acertei no tempero da comida.
Enfim, acho que preciso ir mais algumas vezes, para aprender a combinar melhor.

:)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

If you look over my way, you will understand
Please come back
Don't be afraid to change anything
Please don't close the door, my love

Doesn't have anything that we can not figured out
I miss you a lot
and I can't get over this alone
I was falling you and now I am crushing on you
Oh my love, My life depend on you

Open your eyes, look into mine, I know you will see what you mean to me
maybe I did something wrong but I am ready to fix it
I am not afraid to change anything

I really don't know you but I do want you
It is so real
Let me be where I belong
Let me be at your side

Open your eyes, look into mine, I know you will see what you mean to me
maybe I did something wrong but I am ready to fix it
I am not afraid to change anything

If you look over my way, you will understand
Please come back
Don't be afraid to change anything
Please don't close the door, my love

I really don't know you but I do want you
It is so real
Let me be where I belong
Let me be at your side

"when I find myself in times of trouble, Mother Mary comes to me
speaking words of wisdom.
Let it be*"

I really don't know you but I do want you
It is so real
Let me be where I belong
Let me be at your side
Let me be your love.


Paulo Tiago Akio Ogura
*John Lennon e Paul McCartney


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Em mim

Olho para trás e tento compreender o que eu fiz

o erro que cometi

percebo que não tive reação às mudanças

meu erro foi não me envolver

e isso desfez


não sei mais como agir

não sei mais não

não sei qual será meu próximo passo

e isso doí, dói, dói onde não posso curar.


Sinto, por algum motivo, que te perdi

que não tenho mais chance de ir e vir

inclusive quando você não atende mais o celular


minha boca está amarga

meu estomago me corroí

minha alma está desiludida

minha calma sem mim


Faço historias para das sentido a nossa

eu quero chorar para tirar a angustia de mim

Essa é a desventura do amor


senti um esvaziamento em mim

esquecer de ti é como esquecer de mim

da minha própria cura

porque fico doente sem te ver.

Sem controle

Quando você chegou

o tempo correu

no tempo dos sonhos


O vento parrou mas teus cabelos não


A primeira vez que te vi

meu corpo me atentou à fugir

a ter cuidado

quando estivesse do seu lado


Me afastei

mas a gravidade me pegou

e quando percebi

girava em torno de ti


lembro da cor, do cheiro teu

meu coração bateu

sem a razão ele acelerou

descontrolou


e o que eu vi

a coisa mais linda a coisa mais bela

e foi o que eu vi


Não consegui tirar você de mim


e eu não quis

Feeling good

I couldn't figure out

Why I tried to treat you as a puzzle

When I found out I screwed up everything

I looked out which piece you miss in your whole picture

I'll put you off when everything is solved


Whereas I do not know

what I have to do

It is one way to not feel

the feeling is running inside of me

It doesn't mean that I stopped to feel what is burning


I am feeling good, just at your side

You have coming in my mind


you make me feel different as none could do

You make me feel wierd as I am

You make me feel out of my way

You make me feel that way


I am feeling good, just at your side

you have been coming in my mind


What I supposed to do

we haven't seen each other for a while

God give us one chance

to try to make it out

domingo, 15 de maio de 2011

Engraçado é perceber que tem coisas que não mudam. Apesar de estar investindo na minha vida aqui em São Paulo, Brasil e que não está definitivamente ruim, aos poucos estou encontrando meu lugar. Encontro-me novamente me vendo nesses trabalhos humanitários, algo que havia diminuido bastante.
Comecei a re-escrever a carta de motivação para a entidade Medicos sem fronteiras. Fiquei pensando qual seria o meu real motivo para querer esse tipo de trabalho, que deve ser desgastante e de alguma forma estava meio morto em minha vida, seria porque é o trabalho que eu realmente consigo me ver? doar-me para o mundo? e como consiliar com a vida "normal"?
O que eu busco nesses tipos de trabalhos? que aparentemente fazem mais sentido do que estar no consultorio, ou pelo menos é isso que eu acredito nesse momento.
O tempo passou
passou
o que parecia eterno
escorreu das mãos em um piscar de olhos

A cada momento
A cada movimento
a Tristeza do adeus grita dentro de mim

Minha voz não sai
A melodia dela se perde dentro
Do sentimento contido

Por mais que eu tente não te procurar
me pego com os olhos dançantes
nos olhares alheios

encontrando parte de ti
para contemplar o todo que falta em mim.

Quando você chegou,

o tempo correu

no tempo do sonhos.


A primeira vez que te vi

meu corpo me atentou à fugir

a ter cuidado


me afastei,

mas a gravidade me pegou

e quando percebi


eu girava em torno de ti.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma nova ideia vem surgindo, estou maturando ela de forma diferente, tenho lido algumas coisas sobre o assunto, não estou indo cru, como muitas vezes tenho feito.
Interessante ver que cada autor pode explorar um mesmo objeto de diversas formas e nisso, qualquer um pode reler e reler, desde que não deforme o objeto para querer provar o quanto é "real" e "verdadeiro" o que se diz.
Ainda não sei direito se o que eu penso é algo viavel ou é apenas mais uma viagem de minha mente que brinca de jogar os pensamentos de um lado para o outro como se fosse ping-pong sem ter um fim, ou a energia cinetica que dissipa com o atrito do ar e faz com que a ideia caia num lugar sem volta.
haha espero que não.
boa pascoa

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nós gregos?

Engraçado pensar que estamos em pleno século 21 e algumas coisas não mudam. Além do mais, esquecemos de como somos influenciados. Algumas pessoas teriam parado de ler nessa ultima frase, seja por rebeldia, seja por alto preservação... o que eu quero dizer é que nosso modo de pensar tem como base a Grécia antiga.
Como que aqueles velhos filosofos que ficavam discutindo ao vento podem influenciar meu modo de pensar? Qualquer um de boa razão poderia se questionar. Primieramente, eles foram base para tudo o que se pensa, hoje, na sociedade Ocidental, desde a filosofia à ciencia, há quem diga que a religião judaica-cristâ, mas isso não vem ao caso neste texto.
Quem nunca se perguntou se o Ser humano é bom de natureza ou não, ou melhor, afirma que ele é uma coisa ou outra, muitas vezes, sem perceber isso. Esse tipo de pensamento tem sua origem na Grécia antiga e dependendo de como cada um vê o mundo, tem toda uma cultura que é passada, seja pelos pontos positivos, quanto pelos negativos.
Como a história é continua e os fatos são interligados, sem os gregos, não teriamos hoje, carros, I-POD's, internet entre outras coisas.
Cicero tinham a crença que a pessoa nascia boa, "saudável", como a natureza, e que as paixões (pathos) era o problema, as paixões levava as pessoas a adoecerem e o tratamento era cuidar dessas paixões. Não é muito fora do que se pensa, quando afirma-se que um apaixonado faz loucuras por sua paixão, a questão que fica é que a partir, deste pensamento, pathos fica preso a coisa ruim, com o negativo. Tanto que hoje, existe a Pathologia, e paixões e muitas vezes, emoções são diminuidas e colocada como frase das pessoas, não houve um controle do racional. Já Aristóteles, as pessoas nascem ruins e com o adestramento pela razão das emoções, o ser humano se torna bom. O controle é sempre a razão mas a base de fundo muda.
Essa embate teorico se extende até os dias de hoje. Um exemplo seria, Patch Adams, ele tinha como base a felicidade, que o problema das pessoas era que ninguém conseguia olhar para elas de maneira feliz, sempre com rancor, pois ninguém havia quebrado o ciclo. Para ele, as pessoas eram boas por natureza e a sociedade rompe a pureza delas. Já no final do filme, não fica muito claro se ele muda de pensamento, mas fica claro que ele pode refletir sobre a sua prática e sua vida, que envolve crenças e vivências.
Assim, penso que antes de começar qualquer discussão, deveria-se fazer um exercicio; Como cada um vê o ser humano. Numa discussão sobre um assunto qualquer, isto se mostra util, pois entendendo de onde o outro está falando, e compreender este lugar é compreender a linha de ser humano que cada um tem para si, e perceber se os entruncamentos teoricos se dá na base epistemologica ou na falta de informação, ou numa crença rigida etc.


sábado, 26 de março de 2011

Andei pensando muito na música Yesterday dos Beatles.
Incrível como eles nos influenciam até os dias de hoje. Na música, Paul fala da insegurança que ele sente por estar mais velho, não somente velho, mas por ter se dado conta de que as coisas não eram tão fáceis como ele idealizara.
Os problemas que temos hoje, pareciam distantes, pois nossas crises eram outras, isso não quer dizer que eram maiores ou menores. Tendemos a pensar que não eram grande coisas, já que passamos pela crise e sobrevivemos a elas.
A dor também ficou para trás.

terça-feira, 15 de março de 2011

Medosssss....

Quem no mundo não tem medo?
Muitas vezes, o difícil é descobri: medo do que.
Algumas pessoas descobrem o medo apenas quando estão para morrer ou tem experiência de morte.
Dizem que os mais valentes e bravos sempre são os primeiros a morrerem nas guerras pois não temem a própria morte. Mais do que não temer a própria morte, eles não valorizam a própria vida.
Já faz um tempo que tenho pensado: Do que eu tenho medo?
Para responder esta questão, fiz o que é necessário, vivi. A cada vivência sentia o que ela me trazia e o que eu sentia.
Até o momento que cheguei a uma resposta simples que sempre esteve lá.
Como sempre, o que está mais claro, mais próximo é aquilo que não vemos.
Comecei a lembrar de algumas situações de minha vida e elas me levaram para a resposta. A resposta que cheguei nesse momento de minha vida é que sempre tive medo de sofrer e para isso não acontecer, evitei muitas vivências por medo deste suposto sofrimento, porém, como é possível saber que uma determinada situação vai lhe fazer sofrer sem tê-la vivido?
O mais irônico desde medo é que ele faz com que as pessoas escolham o tipo de sofrimento, entre viver e sofrer e não viver e também sofrer de uma outra forma, pois o não viver é sofrer por não saber e não tendo a certeza da vivência.
Este é o primeiro passo, descobrir qual é o temor e somente assim é possivel lidar com ele e perceber os momentos que atuamos com ele.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Felicidade a todo o custo...

O que fazemos para termos o que mais desejamos? O que fazemos para ter a felicidade? Essas questões me vieram a cabeça ao ler sobre vingança, não aborderei isso aqui, mas essa é a origem da questão.
Venho discutido com o meu irmão mais velho sobre esta temática (felicidade). Como um bom engenheiro, ele me trás graficos e mais gráficos para explicar a felicidade, seja como ela for.
Eu já questiono tudo, pois esse é o meu papel.
Segundo um dos gráficos, ele explica que o gráfico que tem maior variação de comportamento, ou seja, aquele que possui maior variação da curva em menos tempo, são as pessoas que têm maior sensação de felicidade. Veja que sensação não significa ser feliz, pois esse é um gráfico que representa aquelas pessoas que são consideradas consumistas.
De imediato, ela realmente tem a sensação de felicidade, devido a uma descarga de adrenalina, excitando o corpo e por fim, relaxando, porém essa sensação é tão efemera quanto um vento. Ao passar, esta pessoa sente a necessidade de comprar novamente e assim vai no ciclo vicioso.
Aqui fica a questão o que é felicidade?
Muitos tentam comprar, outros questionar, outros não conseguem ver o quanto são felizes, mas sempre precisam se colocar para baixo para continuar a dizer que não o são. Muitos roubam, outras matam, outros destroem a vida alhei sem dó. Outros ajudam e outros deixam a vida passar.
Um modifica o corpo, outros deformam, outros buscam a perfeição... mas não tem como encontrar ou estar apenas feliz se não nos encontramos primeiro... e como fazer isso? Essa é uma boa pergunta. Primeiramente, entender o que é felicidade e depois aceitar a si mesmo, seja pelo corpo, seja pela sabedoria, seja pela familia, seja pelo gene que carrega.
Conheço muitas mulheres que tinham uma beleza curiosa que perderam ao fazer redução do estomago, sem necessidade. Engordam para emagrecer. Quanta violencia ao próprio corpo, e depois sai falando que ama o corpo que tem. Será que ama mesmo?
Uma ideia muito divulgada é estar bem consigo, porém isso também não é facil. A insatisfação faz o ser humano mudar, agora vai depender de cada um a escolha de ser para melhor ou para pior. Sendo que nem sempre esta escolha se faz conscientemente.
Felicidade a todo custo? não creio, seria mais felicidade nos momentos felizes, pois sem os momentos tristes, jamais saberiamos quando seriam os momentos felizes.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cotidiano

Queria escrever algo diferente;
Algo novo... mas nada pode ser construido, sem uma estrutura anterior.
Cotidiano é uma palavra que nos acomoda e nos incomoda, seja mental, seja corporal.
Segundo o dicionario "Michaelis" online:
co.ti.di.a.no
adj+sm (lat quotidianu) 1 De todos os dias. 2 Que, ou aquilo que se faz ou sucede todos os dias. Var: quotidiano.

É tudo aquilo que ocorre em nossas vidas e deixamos de olhar, porque virou comum, e de alguma forma não nos toca mais, seja o mendigo no meio da rua, seja a criança "problema", seja o dia passar, seja o céu que não tem mais estrelas, seja nosso corpo.

Devido ao corre-corre do dia a dia, por vezes, esquecemos o que é o dia. Sabemos o que são horas. Apesar das horas serem importante e sua origem é do posicionamento solar. Não somente o Dia, mas a Noite também é importante, pois é nela que o corpo descança e metabolisa seu dia.

Uma experiencia que eu tive há dois anos atrás, foi um emprego que eu entrava de manhã e saia à noite e comia quando o sol estava a pico. Perdia o nascer e o por-do sol. Perdendo assim minha vida, a arte que não desenvolvia em mim, parecendo que tudo estava estagnado.

O corpo... quantas coisas engolimos para sobreviver? Não degustamos para viver, seja o amargo da tristeza, azedo do mau humor, o salgado da vida bem temperada, o doce dos amores... mas o que acontece é que colocamos tudo para dentro sem o menor cuidado? Alguns não aguentam e botam para fora, outros ficam com azia e quase todos um profundo mau-estar.

Como comemos a nossa comida? Com pressa? de pé? andando? Como fica a nossa digestão, então? deixamos o corpo acalmar? não praticamos exercicio pesado depois do almoço? Como é que ele está?

O cotidiano deveria ser o organizador de nossas vidas, porém nossas vidas são desorganizadas, na real, somos organizados pelo relógio, e não pelo nosso organismo. Nosso organismo se mata para digerir todos as substâncias de todos os dias. Seria um dos motivos que há tantos problemas de estomago, sendo este uma simples gastrite ou um cancer?

Quando foi a ultima vez, que comemos na mesa, sem televisão ou som, no silêncio, ou com apenas as pessoas que gostamos, conversando? Quando foi a ultima vez, que cozinhamos junto com as outras pessoas? Quando foi a ultima vez que lemos uma história para os menores? Ou brincamos com eles e re-aprendendo a se divertir com a simplicidade.

O cotidiano pode ser transformado. Não precisa parar com tudo na vida, mas algumas coisas podem fazer a diferença, coisas pequenas, assim como fazer algo com quem gostamos, deixar as televisões um pouco de lado. E voltar a sonhar, pois nem tempo temos mais para sonhar, são neles que digerimos nosso dia a dia.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

3 semanas isoladas do mundo

Divertido... é a palavra do momento, e foi muito divertido mesmo essas ultimas semanas. Fiquei cheio de lama, da cabeça aos pés, andei muito a cavalo, corri bastante, fugindo de crianças e até me machuquei quando cai e quebrei uma placa com a minha canela.

Lembranças boas, de uma passagem sem só... com cansaço corporal e mais.
Tiveram dias que sentia não ter mais energia para seguir em frente com todos aqueles jovens. Faz dois dias que voltei, após três semanas seguidas, e ainda sinto o cansaço do corpo.

Fiquei três semanas sem televisão, internet, celular e qualquer outro tipo de tecnologia que ajuda a perder o tempo entre dedadas... sem congestionamentos...
enfim, terminou, voltei e já estou estressado com o ritmo da cidade. Sempre calculando o tempo e tentando controlá-lo, sendo que lá nem relógio eu usava, e me sentia mais. Sentia quando estava com fome e respeitava isso, aqui posso estar com fome, mas penso que preciso terminar primeiro, com isso, o corpo se distancia...

Estou rouco de tanto gritar, para chamar a atenção deles... péssimo... deve ter uma maneira melhor, mas eu não sei qual ainda.

Agora o futuro?? não sei, tenho que pensar e responder àquilo que me vem.