Um espaço de questionamentos e registros de minha pessoa sobre ações do mundo em mim e minhas no mundo.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Muito ou pouco
Uma questão que está me vindo à cabeça, já algum tempo, parece não se aguentar dentro de mim.
Os Homens se desenvolveram no sentido de ter maior conforto em sua existência na terra, e isso, tem um preço. Por enquanto, nada de novo, isso é falado quase todos os dias pelas pessoas. Tem pessoas que falam em desastres futuros, tem pessoas que falam que não ligam para o que irá acontecer.
Não é um problema almejar o conforto, pelo menos é assim que eu estou conseguindo ver nesse momento, ele justamente faz as pessoas se orientarem e continuar em frente, porém esta busca pode distanciar a pessoa dela mesma. Imaginando que na idade das pedras, tempo, que os homens não poderiam relaxar, uma vez que havia muitos perigos naturais. Animais predadores dos homens estava a solta e o tempo que castigava.
Na busca de segurança, os homens criaram objetos que ferriam os outros seres vivos, tanto para sobreviver, caça, quanto prazer de matar sem necessidade. Proteger àqueles que possuem seus genes é garantir a sua existência perpetue de alguma forma.
Essa procura, foi se desenvolvendo a tal ponto que, hoje, há casas enormes, muito mais do que realmente necessitamos, guardando-nos dos perigos do lado de fora, que, hoje, não são mais os animais selvagens, ou predadores naturais, mas dos próprios homens que criam diferenças para justificar os atos de violência contra a outra pessoa.
Perdeu-se de vista que muito provavelmente tivemos uma origem comum, nem que seja de uma especie de macaco, e que conforme o ambiente, as mutações genéticas foram acontecendo e criou-se a coisa mais bela, a diversidade.
Voltando um pouco ao que eu estava a falar. O conforto é necessário para que a pessoa consiga descançar? Qual é o preço que paga-se por isso?
Em cidade de interior, as pessoas se conhecem bastante, a intimidade não tem o sentido que muitos carregam dentro de si. A maneira de estar com o outro é muito diferente também. Numa cidade grande, as pessoas podem morar durante anos ao lado da outra, porém nunca ver o rosto dela. O conforto estaria ligado ao isolamento? Pensando em prédio, onde um faz suas fezes na cabeça do outro, quanto mais baixo o andar, mais barato. Um por ter mais fezes e por estar com a cara na garagem ou no parque de diversões.
Sendo que em prédio, as pessoas também não se conhecem, quando se encontram é apenas para resolver encrenca, problemas. Ou seja, as pessoas não se conhecem e normalmente jogam a própria responsabilidade para o outro. Falo nisso, porque estava vendo a reportagem sobre os condominios e a dificuldade que as pessoas tem de viver em com-dominos. Mesmo a vivencia de meu sobrinho que vive reclamendo da sindica, seria muito parecido com os senhores que brigavam com meus amigos por estarem jogando bola na rua, porém, na rua, eles reclamam e acaba por isso. Isso é uma energia que fica presa nas crianças modernas. Esse é o preço do conforto?
Fico pensando nas pessoas que foram para a Africa. Em sua grande maioria, falavam que sentiam a diferença entre a riqueza deles em comparação com a dos africanos. Teria concordado se essa fala não fosse de pessoas que ainda moram com os pais, ou mesmo comparando com a situação que cada país se encontra. As pessoas que falavam era pessoas que não tinha nada de aqui e nada lá, tudo o que ele se referia era o conforto que os país haviam construido. Justo pensar que ele tem mais, mas é estranho pensar que ao mesmo tempo não temos nada. Quem lê isso pode refletir sobre o meio copo vazio, ou meio copo cheio, o que seria um erro parar nesse tipo de pensamento, pois vai além disso, pelo menos é assim que estou, vendo. Desta vivência de "pobreza" as pessoas podem escolher o tipo de conforto que elas almejam, sendo elas, uma mansão, sendo elas um flet. Sendo ela 3 carros ou sendo elas andar de onibus.
Nós acostumamos trabalhar com a riqueza, com o excesso, mas fico imaginando que um dia esse excesso não terá mais, e como será? Terá conforto? Ou somente nesse momento, as pessoas se movimentarão para repensar em seus habitos e não apenas reclamar dos outros?
É um momento que o trabalho não é apenas para comer, mas para comprar diversão, comprar felicidade, e isto é comprável? Isso não signifique que não esteja certo, mas que restringe em muito a convivencia humana, pois somente, indo a um restaurante “x” é legal, e fazer coisas em casa em com-junto é coisa do passado. Foram muitas experiencias e tentativas de fazer algo em conjunto este ano, e muitas fracassaram, isso porque as pessoas não estão preparadas para isso. Ou o momento é outro, todos estão se expandindo e isso seria uma forma de não ocorrer, pois manteria um grupo fechado.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Fim dos tempo??
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Coisas Felizes
Eu e o carro
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Sometimes
"Sometimes I want to go away
Sometimes I want to come back here
Sometimes I want to pretend
But most of time I m so real
And sometimes I feel I can never win
I think and let it be seeing what it will be
And sometimes I feel I can never win
Sometimes I want to be far away
Sometimes I want to meet you again
I think a lot of things out of here
But I don’t have much time to say all of this
Sometimes I feel I can never win
That I’m not going on like a rock in the middle of the river
Sometimes I feel I can never win
But you was there to take me off this
I’ve tried to open my eyes alone but I’m not able to
I was walking in shadow like zombie
And now I see the light
Sometimes I feel I can never win
But now I see that I could do
Sometimes I feel I can never win
But now I see I did something good
Sometimes I feel I can never win
Now I see that it is wrong and I put myself in this way
Sometimes I feel I am in wrong way, side, place and time
And you made me see that it is not fair
Sometimes I feel I am in wrong way, side, place and time
And I realise it is not like that".
Paulo Tiago Akio Ogura
sábado, 10 de outubro de 2009
Manter aqui as coisas é não mudar
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Prudencia x Carpe Diem
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O livro TER ou SER tem me feito refletir muitas coisas que não estava pronto para olhar desta perspectiva. Lendo, fico a pensar o motivo pelo qual ele dividi tudo entre ter e ser, sendo que tem momentos que visivelmente é um momento de ter e o vazio vem pois o preenchimento desde trás a criação, mas não é assim como ele vê as coisas.
Penso que quando eu perdi meus avôs, e coloco o MEU, pois eles pertenciam a minha familia, a qual sustenta todas as possibilidades de ser, que desenvolvi e não. É uma posse pois eu pertenço a eles e eles me pertencem até um certo ponto. Isso é para ser visto como algo ruim? Sei que tem familias que possuem seus futuros, como uma coisas, sendo colocados como um objeto que vai ser tudo que os projenitores não foram. Ou o que eu acho de pior, que será qualquer coisa, deixando os futuros perdidos, passando muito tempo de sua vida procurando o sentido pelo qual veio a terra.
O que seria dos homens sem a posse, fico a pensar não como alguem que visa ter posses, mas como uma pessoa que não entende muito o significado de ter, enquanto leio o livro, acho que não consigo compreender o que ele está falando, sobre a questao de ter ou ser.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Meu querido pé....
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Trilhar novos caminhos
Não basta apenas trilhar novos caminhos,
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Aposta
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Espelho de novo?
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Fazemos parte de um todo?
O fruto
Era uma vez, uma fruta que estava presa a um galho de árvore. Verde o suficiente para não ser colhida, comida ou caída.
Fitava o horizonte, pensando no dia em que podeira ir para além dele. Esse tardava à chegar. Outras frutas eram colhidas antes e ela foi ficando. Por vezes, ela desejava que viesse um vento forte e a levasse para outros lugares.
Nenhum vento forte o suficiente tocava em sua casca. Estava presa ali, naquele galho já conhecido. Sem condição de sair daquela posição. Desespero. Não tinha paciencia para esperar.
Seu controle, foi aprendendo a esperar e com isso, teve tempo para sua coloração mudar.
Ele tinha um leve ideia de que se caisse verde, poderia apodrecer antes de criar raízes, sendo devorada por decompositores, esquecida num canto qualquer.
Quando menos esperava, um de seus desejos aconteceu, o vento veio forte soprando, querendo derrubá-la, porém, ela temeu a força do vento e sua insegurança a fez agarrar mais forte o galho que ela se encontrava. A ventania passou e ela mantece-se lá, meio verde, meio madura.
Um certo dia, um pássaro veio e pegou-a, levando-a para outra parte do mundo, que se mostrou enorme, sempre havendo um horizonte que ela não conhecia, intocável.
O pássaro a soltou sem querer, não se dando o trabalho para ir atrás dela, por não fazer parte de sua natureza resgatar tudo que se perde. Ficou no meio do caminho, o solo não era um dos melhores, mas era fertil. A chuva tardava naquele periodo. Não há como a semente se esticar e criar raízes em terra fertil sem água.
Novamente, a ansiedade de controlar o ambiente era terrificante. Nada se podia fazer. Impotencia, tinha que esperar, não tinha outra solução além dessa. Lutar e rezar pela chuva. Esperança.
Os dias foram passando e nada de chuva. A terra começava a ficar levemente árida. Ela se mexia para tentar sair daquele lugar, quando outro vento forte a levou para outras terras. Até que parou num lago. O que a ajudou a se hidratar. Havia vários riscos e assim seguia.
Estava descendo um filete de água que se encontrava num rio. Ela tentava chegar até a margem para lá, fixar suas raízes. Um peixe a engoliu, mas ao mesmo tempo uma ave de rapina o pegou para ser seu alimento.
Depois de um tempo a semente caiu da boca do peixe, caindo em uma terra úmida e macia pela chuva. Ali estava ela, deitada na terra macia, quando uma matilha de lobos passaram por cima dela, enterrando-a.
Ela não conseguia ver o mais o horizonte, estava tudo escuro. Oras mais quente, oras mais frio.
Já sem esperança por estar dias no escuro completo, uma energia a fez esticar as pernas e os braços que estavam encolhidos. Seus braços esticaram como se quisessem alcançar o céu.
Quando percebeu que tudo estava claro e que era bom se esticar, sentir que tudo fazia sentido. Ela será uma árvore que dará muitos outros frutos, que darão muitas outras árvores.
Mudança de titulo
terça-feira, 21 de julho de 2009
O que faço aqui?
quinta-feira, 2 de julho de 2009
ainda voltarei neste texto - Reescrevendo historias
E se tudo o que você soubesse não fosse a completa verdade? O que faria?
Tenho uma cena na mente, a cena final, que diz muita coisa mas não tudo. Apenas uma delas foi vista por todos e apenas ela permaneceu, pois ninguém tinha possibilidade de ver por outro prisma. Seria como um romance de Sherlock Homes incompleto, sem um desfecho realmente que faz um sentido maior que una todos os personagens da história.
Estranho pensar isso depois de tantos anos percorridos desde o acontecimento, porem um fato como esse de interpretação pode acabar destruindo uma pessoa, família comunidade, pais, mundo.
Mesmo quando a verdade de um crime que não aconteceu é reconhecido, as pessoas não são simplesmente soltas, libertas, pois o papel social que ele representa é um porto seguro para os outros justificarem o seu posicionamento perante o mundo e a ela mesma.
Cena primária: um som, choro de recém nascido e chegado em casa. Os pais correm, e vêem o filho recém nascido no chão e o outro mais velho, em cima do berço.
Essa é a cena do crime, se olharmos faz muito sentido que o mais velho empurrou o mais novo, inclusive por termos a crença do ciúme. Cremos na lenda de Caim e Abel, a tão famosa historia sobre o irmão que matou o outro por motivos de ciúmes.
A bronca fora dada, o irmão mais velho teve um apagam e as doenças começaram a aparecer. Essa historia foi repetida diversas vezes e toda a família ficou presa nela, por motivo obvio, devido ao impulso de matar o irmão, quem poderia confiar nesse sujeito? Poderia descrever muito mais detalhes sobre tudo o que se passou com esse garoto e sua família.
Porem um dia, o garoto mais velho resolveu retomar aquela cena que todos descrevem. Assim, percebeu que tinha uma falha na cena como tão. O que veio antes do possível empurram, a cena não podia descrever e foi interpretado da maneira que todos ali poderia olhar, não o que realmente aconteceu.
Enfim, voltando, Sherlock Homes não teria ficado satisfeito com essa interpretação barata e simplista.
Reconstituição da historia antes da cena primaria. O irmão mais novo chega em casa, todos dão atenção para ele, sendo que o mais velho fica de fora, não pode também chegar perto do pequeno.
Quando todos não estavam mais dando atenção para o neném ele resolve se aproximar, e carregar assim como as pessoas que ele gostava faziam, porem ao levantar o neném, ele não tinha forca para sustentá-lo o que acarretou em um acidente. A bronca viria do mesmo jeito. A lição que tomou disso, foi que mostrar afeto não é bom e é perigoso.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Reflexo
É aquela que não posso ver
Aquela que meu reflexo foi detido
Meu modo de ver o mundo é uma unica via
O foco de meus olhares
Estão firmemente difusos,
Não permitindo o olhar direto
Para o que eu devo olhar
Se Narciso morreu ao espelhar-se pela primeira vez?
O que eu posso perante a um espelho
que deveras quebrado está?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
The sun
The birds is singing
The live start in a new day
In the past, everything was darkness
And it scared me
Today the lord comes in my dream
Smile to me and go away.
I feel different
I fell strange, like a foreign for my own self
The sun shine in mine mind
(Paulo Tiago Akio Ogura)
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Holy *&$%#$
Como é possivel ter medo de cair, mesmo quando não estamos nem em cima de qualquer coisa? Penso que eu já estive no alto e isso incomoda... pensando nos mangás de vagabond que eles sempre sobem em uma montanha, para saber qual é a sua grandeza... qual será a minha? Será que eu realmente sei o tamanho da minha montanha? Será que eu já olhei realmente para ela?
A montanha... a minha... tem como comunicar com outra? ou devo cair ou descer para ir a outra montanha?
Estou me sentindo solitário de novo, isso não é nada bom, poderia um dia não sentir o vazio, bem que eu agora tenho ideia do que preenche esse vazio entre as montanhas.
Posso dizer que temos entrar em contato com a montanha alheia, pois assim, minha montanha... (lembrando de um verso que recebi quando pequeno... que para subir a montanha precisava dar o primeiro passo e não pular nenhum.. ) pode se mostrar não muito boa para as outras pessoas.
Mas porque desse pensamento? Minha montanha não deve ser pior que as das outras pessoas?? Não tem uma montanha melhor ou pior que a outra...
Montanha... essa metafora fortalece a diferença e a distancia entre eu e a outra pessoa... Montanha que não se move, aquela que fica apenas se desgastando e cultivando as proprias plantas.
Não quero mais cultivar uma árvore sozinho, mas com ela, aquela que tanto tenho receio de não conseguir falar... do medo do não e mais terrivelmente do sim...
Parece surreal, mas o sim está me incomodando muito, e não sei muito bem como passar por isso, claro que é enfrentando, mas... como?!
Espero que quando escrever aqui novamente, terei uma resposta para essa pergunta.
Boa semana
terça-feira, 19 de maio de 2009
Incrivel como é estranho perceber isso.
Quando um amigo veio falando sobre ir para a Africa eu o questionei bastante, querendo saber o pq que ele queria ir para lá, mesmo este sendo o meu desejo também.
Fiquei pensando em muitas coisas que não pensava, tipo, a relação que tem o fato de ir para a Africa e não dar importancia para mim... como se eu não fosse importante e que se eu morrresse tudo bem, mas agora por curiosas situações, a vida se torna preciosa, porém mesmo assim, sinto um tanto vazio ainda.
Nossa acabei apagando aqui na cadeira.. o que será que significa isso??
quarta-feira, 13 de maio de 2009
a gota d´lagrima
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Uma onda de mensagens com fotos do corpo, via telefone celular, o que isso pode significar?? Qual é o sentido disso, melhor, qual o sentido de criar uma lei para isso?? quanto mais olho para os motivos pelos quais as leis são formadas, menos acredito nelas...
É uma proibição de um comportamento, mas o que levou a pessoa ter esse comportamento?
Raios.. não faço ideia, e provavelmente não vou descobri nada, pois como sempre as pessoas preferem esconder a olhar para aquilo que incomoda realmente, ou o que aquilo está querendo dizer....
Fluir é o que deve ser
esta é a palavra que está em minha mente, quanto mais tento entender a vida, mais ela se esvai por minhas mãos.
Por mais que tenta compreender algo que está na vida, esse algo me escapa. Sinto que nada posso saber mais com tanta certeza.... fiquei discutindo sobre poder e estava refletindo que acho que tenho medo dele... me sinto melhor quanto o meu "poder" é expressado quando estou no coletivo, como se eu pudesse me esconder atrás de toda a multidao...
porem isso mostrou-se irreal e eu não percebi. Todos a minha volta colocava a questão das minhas potencias e eu não queria ver, estava preso em algum lugar... o que eu fico pensando é o motivo pelo qual eu não me permito ser potente com todas as reais potencias.
Estranho, já não consigo escrever, estou me ocupando com outras coisas, isso não é bom, pois assim cometo mais erros que o normal.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Life
não sei muito o que dizer, por certo, tenho muito mas não há verbalizações suficiente.
terei que medir minhas palavras
Por vezes, realmente me sinto dono dela
por vezes, faço parte,
e por vezes sinto que estou a passeio apenas olhando
É como um trem que não tem uma parada se quer
mesmo quando estamos cançados de tanto andar e procurar o sentido a seguir.
Muitas encruzilhadas que escolhemos, por vezes,
nos arrependemos, por vezes as voltas faz a vida ficar mais interessante
Um rio que não para, que não dá para se pegar, que foge de suas mãos se você tentar controlar
A vida é algo incontrolável
é a fluides dos fatos
corriqueiros
da existência
transformado em atos que se repente pela eternidade, tanto à frente quando à tras do tempo presente
Por vezes ela é maravilhosa, por vezes
medonhamente triste
Mas o que seria da palavra vida se não estivesse com vocÊ?
terça-feira, 24 de março de 2009
Nada como um mal humor para contaminar o ambiente, fica aquele clima pesado e não se sabe porque, isso quando você não percebe que a pessoa está irritada. A pessoa de mau humor está xingando deus e todo mundo sem muita razão, ou pelo menos aqueles que realmente mereceriam serem punidos por os deixarem irritados, mas enfim, muitas vezes quem está ao lado é quem sofre mais, pois as pessoas não sabem mais onde descontar toda esta energia acumulada.
Incrivel como não conseguimos olhar o outro em alguns momentos de nossas vidas e atropelamos sem deixar de notar que atropelamos. Não me excluo nisso pois sou humano e assim acredito que erramos. O problema é quando isso acontece com muita frequencia e não nos tocamos deste fato, pois virá o momento que ninguém mais estará do nosso lado e continuaremos a reclamar que o ser humano não nos compreende, porém não conseguimos olhar para o outra que nos apoia.
Incrivel como o mau humor se transforma em barrulho para chamar a atenção alheia, como se isso fosse ajudar... talvez a reação seja de explosão, talvez a pessoa espera que falemos algo para poder explodir sem razão alguma... não sei, isso é algo que me intriga, pois quando estou nervoso eu me isolo, provavelmente faço barulho também.. assim como fiquei o dia todo suspirando.. HAHHAH e o nó na garganta voltou.
Enfim, a tristeza ainda me acompanha mas ainda não entendi o porque dela, então tenho que ir atras desta resposta, bom vou indo bons sonhos
sábado, 14 de março de 2009
Quanto tempo vou continuar esta vida que estou levando? A diferença é que antes eu não tinha dinheiro, agora eu tenho, mas é como se não tivesse.
Minha vida não faz sentido, acho que está cada vez com menos sentido, pensando bem, acho que vou juntar uma grana e no fim do ano ir para a Africa fazer um trabalho voluntario e ver o que acontece, mas isso é um plano, extremamente novo. Ainda tenho que pensar, mas não estou sentindo tesão na minha vida, isso é completamente brochante e triste. Bem que eu me aproximei de uma pessoa que eu gosto, então não é de todo mal. Tenho aprendido bastante nesse trampo, coisas que eu jamais pensaria que aprenderia, tenho tentado colocar na pratica o que eu escutei hoje. Engraçado, assistir a palestra hoje, foi extremamente dificil, me senti fora do ninho, acho que aconteceu, porque na real, não queria estar lá.
Acho que estou percebendo o que me deixa fora... e o que não faz sentido para mim.
boa noite
quinta-feira, 12 de março de 2009
Terapia do Silêncio
1) reorganizar a mente, que muitas vezes está uma bagunça pois não fazemos questão de organizá-la, devido a isso, ficamos confusos e mais entulho guardamos em nossas mentes.
2) a razão de alguém nos escutar, sublinhe, escutar. Andamos num mundo que a escuta é vazia, assim como as frases as são. Não querendo entrar muito no mérito, mas será que estamos realmente na cultura do vazio? Ou isso mostra mais do que um vazio, uma angustia tremenda de ser descoberto?
Penso muito na questão da violência, muitas vezes não queremos mostrar a nossa violência, uma vez que odio é pecado, consequentemente a raiva também, porém acredito que precisamos lidar com ambos, pois se não acontece de pessoas quererem matar outras de forma cruel e aparentemente sem sentido algum.
3) nos angustiar ao necessitar falar algo que incomoda, algo que parecia ser impossivel, e que após a verbalização, o alivio tremendo, ou a culpa, ou qualquer outro sentimento relacionado a questão em si.
4) O não dito. Importante, mas cruel, um segredo dentro de um grupo, um segredo que não é realmente um segredo, porém é algo "proibido" de ser dito, seria um crime, uma infração às pessoas que tem o "segredo", fazendo com que a vivencia corporal não dita se encrustre na carne, no corpo, dando sequencia as gerações futuras, de forma inconsciente e irregular.
5) Saber que o profissional da saude que está a sua frente, realmente está te escutando e não arrancando segredos. A falta de verbalização me soa estranho. Tenho que pensar mais no assunto.
noite
invasão de privacidade
Um espaço somente meu... acho... estava no momento de voltar a escrever, pois sempre é bom, né?!
Fiquei pensando em muitas coisas esses dias, uma delas foi o seguinte. Todos os dias vou e volto de onibus para o trampo, nada como algo saudavel para qualquer pessoa. Super lotação de onibus, coisa agradável, porém, se eu sair mais tarde, fica pior se sair mais cedo chego muito cedo no trampo, o que não é muito bom. Pensava sobre as frases que eu escutei algum dia dentro do meio academico... "se o coletivo fosse bom, ninguém que pegasse onibus teria uma condição psiquica precaria". Genial!! Fiquei a pensar sobre muitas coisas, o quanto eu passo mal dentro de onibus e como eu entendo as pessoas que inflam seus egos dentro dos carros sem nenhum acompanhante.
Sinto meu corpo em estado de stress a todo momento, como se eu fosse ser atacado a qualquer instante por qualquer um... minhas costas se curva numa maneira de protejer-me... crio musculos nas costas para que aguente uma faca e sobreviver. Meu espaço privado e corporal é invadido a todo o momento, uma fobia social se instaura... cheiros estranhos, janelas estupidamente fechadas, o calor infernal dos asfaltos e falta de verde na Terra da natureza.
Começo a sentir, algum possivel motivo para que surja a sindrome de panico nestes tempo, eu fico claustrofóbico por diversas vezes, inclusive quando tem somente homens ao meu lado... tenho que adimitir que quando há mulheres fica menor a ansiedade de sair correndo. Melhor momento se dá quando saiu do onibus, um alivio imenso.
Fiquei pensando nos motoristas de carro e de moto e seus comportamentos, pois isso pode estar fortemente ligado.
O motorista de carro, tem um espaço maior, o ego pode se expandir, ou seja, muitas vezes não presta a devida atenção e os acidentes ocorrem, pois o espaço corporal está maior e protegido.
Já o motoqueiro, tem apenas o capacete para se proteger, porém seu ego em cima da moto não tem limites, por esse motivo os motoqueiros se arriscam tanto nas ruas de São Paulo, pelo mesmo motivo, eles podem ser agressivos. Isso me veio, ao pensar num desenho animado do Pateta. Ele muda de comportamento, assim que deixa de ser mister Walker para se tornar mister Driver. Eu também mudo quando estou em posições diferentes, o que é muito doido. Creio que tem muitas pessoas que não percebem isso, pois se utiliza de apenas um meio de transporte, ou seja, nao conhece o outro lado da moeda.
Seria o poder que cada veiculo te dá??? bom, isso fica para a proxima.
boa noite
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
semelhante, igual, completamente diferente
Sei que não vivi muito para saber se é verdade, mas acredito que se pensarmos nas pessoas, nem sempre a pessoa que está ao seu lado é realmente igual a você para estar junto, muitas vezes, é completamente o oposto disso e isso que prende a atenção de ambos.
Penso nas pilhas, onde o polo positivo deve ficar encostado no polo negativo, para que funcione, para que corra a corrente e faça funcionar qualquer aparelho.
Ou mesmo o Imã, objeto que repulsa seus polos iguais. Mas por algum motivo eles ainda acreditam e usam a fisica como explicação para justificar essa frase dos semelhantes atraem semelhantes.
Entendo que na Homeopatia, se utiliza de remédios semelhantes à doença para que o corpo reaja. Vendo por esse lado, penso que novamente, o remédio que estimula o corpo a reagir com os anticorpos, é o lado oposto dele, e não o lado semelhente, ele é semelhante ao sintoma, mas oposto ao corpo, por isso que ele fabrica seus anti-corpos com febre para expulsar os corpos estranhos em seu interior.
Penso que as coisas acontecem, ou encontramos pessoas quando estavamos abertos, não importando muito o que aconteça. São nossas portas que deixamos levemente abertas para que a outra pessoa entre e se acomode aconchegantemente dentro de cada.
Fácil falar, dificil é saber como fazer isso. Muitas vezes, estamos fechados para o mundo, pois ele se torna de alguma forma terrífico, medonho, horripilante.
Nem sempre conseguimos confiar no outro, pois por vezes a vida, mesmo que curta nos ensina a não confiar nas outras pessoas. Inclusive quando estamos em frente a televisão, onde se vê muitas desgraças, mas ninguém para nos apoiar. Acho que se formou minha resposta a uma questão que minha professora me fez em meu tcc, questionando-me a diferença entre a violencia dos contos de fadas e da televisão. Quando se conta o conto de fadas, as crianças tem a figura do adulto protejendo-a enquanto que na televisão o adulto está tão vulnerável quanto a criança e assim a criança não se sente segura, ou seja, perde a confiança daquele que deveria ser a "proteção" dela, mesmo que não seja total verdade, pois se a pessoa também, não se mostra segura contando o conto de fadas, a criança também percebe e assimila isso como um aprendizado de não confiar nos outros.
E como fazer para sermos pessoas confiáveis??
ai está um outra pergunta que não vou conseguir responder neste momento... assim como não respondi a anterior.
Vou ficando por aqui.
boa semana
boredom
I miss my creative session, and my arts, but I might do it, because I need money to survive, to be my own in short time.
Where is my music? I miss it a lot!!!!!!
I really dislike my new job, I started it Friday at 13 of February. I could be a sign... hahahaha.
Anyway, I have to sleep, to wake up at 5:50
OK, I think I need to say all this staffs..
bye
see ya
sábado, 14 de fevereiro de 2009
I am afraid of people started to be confidence in this machine and stop to tough the other person, with hands, eyes, hearing etc.
why I am telling this, because I learnt that we might look, we should be shock with the strange story, whereas we will be a machine too. Just doing the job without thinking about what this change in the history.
I feel like Blade Runner, look through machine to see the men.
I don't know really what will happen, for that reason I will write here again and again
see ya
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
I'm not good and
I don't know what happen,
I tried to figured out but I couldn't.
What I should do to move it from me?
I would like to close my eyes and could see everything that I have to do.
but I could not do it.
Crazy
What we can do for someone?
It is the right question...
maybe...
I don't know anymore,
I'm lost.
bye
domingo, 8 de fevereiro de 2009
:&
Acabei de acordar, capotei após um almoço, de uma chuva rápida de verão, agora está quente pacas.
Fico pensando muito nas coisas que as pessoas falam de ir atras de um sonho, acho que eu o perdi em algum lugar, será que sou somente eu, ou isso se perdeu, se for só eu, tenho que reencontrar comigo e conversar durante um tempo para redefinir o sonho. Agora, se for de outras pessoas, seria eu mais um sintoma de uma sociedade.
Coisas loucas a se pensar, né?!
Enfim, vou seguir os caminhos que estou abrindo para tentar encontrar algo que seja eu.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Um Não
Muito provalvemente, isso toca de forma negativa, pois eu fiquei mal com a notícia, que dizia que minhas vivências não eram ao qual eles procuram.
Depois de um tempo de reflexão, percebi que era um outro momento, um porta se fechou, porém outras milhares se abriram.
Fico a pensar se esse não seria a minha questão, pois meu problema é justamente achar nesse monte de possibilidades o que realmente é o que quero ou que tenho habilidade para fazer. Como me encontrar novamente?? Justamente agora que tinha me achado, talvez achado equivocadamente, porém foi um achado, mesmo que por curto tempo.
O grande aprendizado é perceber que o não é tão bom quanto o sim, mas para isso precisamos aprender a escutar.
Finalizando o "Não" pode ser a abertura de outras possibilidades.
boa semana
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Gravar
Boa semana
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O titulo
Acredito que nem Musashi fora um lobo solitário, mas ele seguia os caminhos de um, sem nada lhe prendendo, assim como C. J. McCandless, jovem que abandonou tudo e não se deixou prender a nada. Ele tinha pessoas que se preocupavam com ele também, por isso não estava sozinho, no caso, ficou muito tempo sem ninguém ao lado.
Então porque me coloco tão solitário ao ponto de escrever um titulo como esse. De ter essa sensação durante muito tempo.
Acho que devo mudar o titulo, mas ainda não sei qual, talvez fique a reflexão de um lobo, um ex-lobinho e ex-escoteiro, voltando a sua origem animal... então, talvez devesse ser macaco... ou sagitário que é meu signo... bom isso é para uma outra vez, quem sabe da proxima vez, o titulo já tenha mudado e esse texto se perdido nos anteriores
Boa semana
óculos
Não seria estranho eu escrever sobre os óculos que perdi no segundo dia de viagem em Ubatuba, se eu tivesse outro óculos de reserve, como podem perceber, eu não tinha.
Estava remando em cima de um Caiaque com o meu sobrinho. Tínhamos voltado para terra para saber quanto tempo faltava para acabar o prazo. Ainda tínhamos meia-hora, por isso, ficamos um demos meia volta e fomos remar outra vez no mar, porém, desta vez, algo teria a acontecer.
Um dia anterior a este, cruzou por nós uma borboleta belíssima de cor azul. O Nan tinha falado que ela traria sorte para nós.
Voltando a volta para a praia, depois do tempo esgotado, estava remando, quando por infortúnio do destino o barco virou um pequeno grau, porém as ondas estavam fortes e nervosas. Viramos, não pensei duas vezes, fui de encontro ao meu sobrinho para ajudá-lo. Quando percebi estava vendo como na piscina, tudo dês-focado. Recolho o barco, pois a praia estava achei de gente, pois fizera sol naquele dia. Quando olho para a cabeça de meu sobrinho, percebo que ele também estava sem boné.
Ele se questionou muito sobre a sorte que a borboleta tinha trazido para nós. Eu pude ficar mais comigo no sentido de não conseguir ver muito bem o mundo, mesmo que tenha feito algumas amizades de verão, não fora nada muito diferente. Apesar de talvez, não conseguir reconhecer as pessoas quando elas passarem por mim e eu estiver usando óculos com grau correto.
Pude ficar mais introspectivo, não sei se isso é realmente bom, mas foi interessante, pensar do momento que comecei a usar óculos até o dado momento.
De como o não ver, não depende de sua vista cansar de olhar para o imutável, mas para agüentar a angustia de ver o que não se quer ver. Desde então minha visão tem piorado, não que tenha algo genético no meio, mas algo que faz sentido neste momento de minha vida. Estanho pensar assim, mas acredito que só podemos realmente ver aquilo que estamos pronto para ver, e como acho que na grande parte estamos prontos, porém, não nos achamos prontos, forçamo-nos a não ver.